Antígua e Barbuda pede consulta com EUA sobre jogos de azar.

Cassino I 31.03.03

Por: sync

Compartilhe:

Antígua e Barbuda solicitou consultas com os Estados Unidos em decorrência das restrições americanas às ofertas de serviços de jogos de azar e apostas procedentes desse pequeno país caribenho, que colocam em risco os empregos criados nesse novo setor.
Na solicitação apresentada pelo Governo dessas ilhas caribenhas na Organização Mundial do Comércio (OMC), em Genebra, são criticados os “esforços dos EUA para proibir, restringir e obstaculizar a oferta” desses serviços via telefone, internet e outros meios de comunicação.
O Governo de Antígua e Barbuda acha que “esses esforços violam as obrigações dos Estados Unidos, assim como seus compromissos no âmbito do Acordo Geral sobre o Comércio de Serviços”.
Segundo o país caribenho, os EUA são “um importante produtor e consumidor de serviços de jogo, enquanto Antígua e Barbuda tentou com êxito atrair investimentos nesse setor de serviços de alta tecnologia para diversificar sua economia”.
As ações americanas “ameaçam destruir a indústria do jogo de Antígua e Barbuda e os postos de trabalhos que criou, e isso apesar de a declaração ministerial de Doha estimular os países em desenvolvimento a usar as novas oportunidades oferecidas pelo comércio eletrônico e defender uma maior integração das pequenas economias no sistema multilateral de comércio”.
Segundo o regulamento da OMC, Antígua e Barbuda e EUA têm agora um prazo de dois meses para tentar chegar a um acordo bilateral, sem o qual a ilha caribenha poderá solicitar a formação de um grupo especial de três especialistas para arbitrar a disputa, algo que o país está disposto a fazer, segundo afirma em sua nota.
Agência EFE

Comentar com o Facebook