Asiáticos gastam 10,6 bilhões de euros em apostas no futebol português

Apostas, Destaque I 08.01.20

Por: Elaine Silva

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O futebol português move 13,5 bilhões de euros por ano e a I Liga é a competição preferida dos apostadores

As apostas feitas no futebol português movimentaram cerca de 13,5 bilhões de euros em 2019. Os jogadores asiáticos, sobretudo os chineses, surgem como os maiores apostadores, com um total de 10,6 bilhões de euros gastos em apostas online apenas relativas às competições portuguesas, revela o jornal Público.Pt.

Os dados foram recolhidos pela multinacional Sportradar, uma empresa de monitoramento de apostas online e que tem entre os seus clientes a FIFA, a UEFA, a NBA, a FIA ou o MotoGP.

Segundo estes dados, a I Liga é a competição mais apetitoso, com 8,5 bilhões de euros por temporada a nível global. Atrás surge a II Liga (2,9 bilhões de euros), a Taça de Portugal (1,1 bilhões de euros), a Liga Revelação de sub-23 (800 milhões de euros) e o Campeonato de Portugal (dois milhões de euros).

A maior parte (78,5%) do investimento total feito no futebol português saiu dos bolsos dos apostadores orientais, com destaque para a China. Na I Liga, os apostadores orientais arriscaram 6,8 bilhões de euros na temporada passada, uma média de 22 milhões de euros por partida.

O interesse dos orientais também se alastrou aos jogos da II Liga, com apostas de 2,3 bilhões de euros (a uma média de 7,5 milhões por partida). Seguem-se a Taça de Portugal, com 910 milhões de euros (11 milhões por partida), a Liga Revelação com 507 mil milhões (perto de dois milhões por jogo) e o Campeonato de Portugal (competição amadora) com 74 mil milhões (pouco mais de 111 mil euros por partida).

Segundo a informação divulgada em setembro pelo Centro Internacional de Segurança no Desporto, cada jogo da Premier League movimenta uma média global de 1 bilhão de euros em apostas.

“Se os governos não intervierem de uma forma coletiva, global e universal na questão das apostas baseadas em match-fixing, o desporto continuará a sofrer significativos problemas de credibilidade”, referiu o consultor Chris Eaton, nessa altura.

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