Britânicos apostam US$ 20 bilhões pela internet

Blog do Editor I 09.07.18

Por: Magno José

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Na semana que a Suprema Corte dos Estados Unidos confirmou a legalidade de uma lei estadual de 2014, que permitia apostas esportivas em cassinos e hipódromos de Nova Jersey e anulou a Lei de Proteção ao Esporte Profissional e Amador o tema vem foi amplamente discutido em todo mundo.

Outra decisão polêmica foi a decisão do governo britânico em reduzir para 2 libras o preço de uma aposta nos terminais FOBTs (Fixed Odds Betting Terminal) para amenizar os problemas com patologia no jogo. Até então, os jogadores podiam apostar até 100 libras (132 dólares) em 20 segundos.

Reportagem do New York Times informa que os 65 milhões de habitantes do Reino Unido apostaram quase US$ 20 bilhões no ano que terminou em março de 2017.

Na Grã Britânia, onde até a rainha Elizabeth é conhecida por “gostar de agitação”, o relacionamento do jogador com o esporte está firmemente arraigado: nove dos 20 times de futebol que jogam na Premier League têm nomes de empresas de jogos em suas camisas. Dentro do estádio, as probabilidades de apostas vão para os painéis de publicidade. Quase todos os times de futebol da Premier League têm um parceiro de apostas oficial, em alguns casos é uma relação multimilionária que inclui cabines de apostas dentro do estádio e sites dedicados.

As propagandas de apostas na televisão são tão comuns que frequentemente superam as de cervejaria e pizzaria nos dias de jogos.

“É o mercado mais maduro do mundo”, disse Mark Locke, presidente-executivo da Genius Sports, fornecedora de dados para empresas de apostas e ligas esportivas. “O jogo é parte da cultura”.

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