Caixa convida para a Exposição Loterias CAIXA 50 anos e lançamento do livro “Sorte Grande”

Loteria I 10.12.12

Por: sync

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Dentro das comemorações dos 50 anos das Loterias Caixa, será lançado nesta terça-feira(11), às 11h, na Galeria Acervo da Caixa Cultural em Brasília, o livro “Sorte Grande – 50 Anos das Loterias da Caixa Econômica Federal” de autoria do escritor e historiador Eduardo Bueno, que reúne a história dos 50 anos dos jogos lotéricos da Caixa.

Durante a solenidade, também será inaugurada da exposição ‘Sorte da Arte’, que reúne as principais obras de arte usadas nas ilustrações dos bilhetes da Loteria Federal. A exposição ficará em cartaz até o dia 3 de março de 2013.  

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Sorte Grande – 50 Anos das Loterias da Caixa Econômica Federal

Você tem em mãos o trailer de Sorte Grande – 50 Anos das Loterias da Caixa Econômica Pederal, o livro que vai documentar com riqueza de detalhes a trajetória de meio século das loterias sob a administração da Caixa. Na verdade, mais que isso, pois Sorte Grande vai recuar até 1784, quando se realizou a primeira extração lotérica no Brasil, recuperando a origem e o papel desempenhado pelas loterias ao longo de nossa história.

O livro terá 13 capítulos – o número da sorte, o número dos pontos originalmente necessários para se ganhar na Loteria Esportiva. Antes, porém, Sorte Grande vai descrever a festa que celebra meio século da primeira extração da Loteria Federal sob responsabilidade da Caixa, ocorrida há exatos 50 anos, no dia 15 de setembro de 1962. A festa na qual você acaba de entrar!

Prepare-se, portanto, para uma viagem no tempo, em meio aos números, aos prêmios, aos globos que giram como gira a roda da fortuna. Uma viagem que vai ajudar a entender o quanto a história do Brasil e a história das loterias estão conectadas – e o quanto as loterias têm contribuído para a construção de um país melhor e mais justo.

Além de contar a história das loterias no Brasil em 13 capítulos, Sorte Grande vai recriar também a viagem de um bilhete da Loteria Federal – justamente um bilhete da extração de 15 de setembro de 2012.

Desde a concepção do projeto gráfico, a impressão de cerca de 90 mil cópias, o transporte e distribuição para as quase doze millotéricas espalhadas pela vastidão continental do Brasil, até o sorteio dos números premiados, o trajeto de um bilhete servirá de fio condutor através da enorme rede de operações e das imensas complexidades logísticas que cercam cada extração da Loteria Federal do Brasil.

Sorte Grande acompanha a viagem desse bilhete específico desde São Paulo, onde todos são impressos, até Ouro Preto, no coração de Minas Gerais. A escolha se impôs por um motivo: foi ali, quando a localidade ainda se chamava Vila Rica, que, no dia 5 de outubro de 1784, há quase 220 anos, foi realizado o primeiro sorteio de uma loteria no então Brasil Colônia. Você vai conhecer, aliás, todos os detalhes que cercaram a primeira extração ocorrida em solo brasileiro. Mas haverá muito mais.

Acompanhe, nas páginas seguintes, o tema de cada um dos 13 capítulos de Sorte Grande – 50 Anos das Loterias da Caixa Econômica Federal.

• O primeiro capítulo contará uma breve história das loterias no mundo, das formas primitivas de sorteio da Antiguidade aos moldes de hoje. Repleto de curiosidades e fatos pouco conhecidos, o capítulo inicial vai abordar a história dos chamados jogos de azar, o fascínio exercido pelos números e a relação dos humanos com a sorte.

• O segundo capítulo vai resgatar a história das loterias no Brasil desde seus primórdios, incluindo um box sobre o Museu da Inconfidência em Ouro Preto, onde funcionava a antiga Casa da Cadeia e Câmara, para cuja construção foi realizada a primeira loteria no Brasil Colônia. Esse capítulo contará também como a taxação das loterias ajudou a formar o fundo de operações que viabilizou a abertura da Caixa Econômica e Monte de Socorro da Corte em 1861.

• No capítulo 3, será relatado como, por meio do Decreto 50.954, de 14 de julho de 1961 (ano do centenário da Caixa), a União regulamentou e assumiu a exploração direta da loteria no país, atribuindo à Caixa a competência pela execução desse serviço. O livro mostrará ainda como se achava o Brasil nesse período turbulento (a renúncia de Iânio Quadros, a posse de João Goulart) avançando até a aprovação, em 1967, do novo marco regulatório que tornou as loterias de competência exclusiva da União e de execução exclusiva da Caixa.

• O capítulo 4 será dedicado à Loteria Esportiva, o primeiro produto lotérico criado pela Caixa, em 1970, quando o Brasil vivia no clima do tri mundial de futebol, da ditadura militar e do milagre econômico. Além de virar febre nacional, a Loteca fez muitos milionários, e o livro vai contar a história dos mais célebres dentre eles.

• Em função da Loteca foi iniciada a formação da rede de agências lotéricas, e Sorte Grande selecionou 13 agências espalhadas por lugares históricos e pontos geográficos marcantes do Brasil para mostrar que essa rede se expande literalmente do Oiapoque ao Chuí. Esse capítulo vai convidar o leitor a empreender uma viagem histórica e geográfica pelo país.

• Será abordado no capítulo 6 o que se pode chamar de início da era dos prognósticos numéricos, com o sucesso da Loto, da Quina, da Sena e da Mega-Sena.

Também será contemplada a Loteria Instantânea e a história da participação da Caixa em organismos como Cibelae (Corporación Iberoamericana de Loterias y Apuestas de Estado) e WLA (World Lottery Association), bem como a introdução dos serviços bancários nas lotéricas e a padronização visual da rede.

• A revolução tecnológica, os desafios, todo um mundo de novas possibilidades que se abriu com a implantação do sistema on-line real time serão o tema do capítulo 7, que incluirá as demais modalidades de loterias ainda não citadas.

• O capítulo 8 contará a história da internalização dos processos das loterias da Caixa, como foram enfrentados e vencidos os maiores desafios.

• Os capítulos finais serão dedicados ao futuro das loterias da Caixa (9), aos personagens mais emblemáticos da trajetória das loterias no Brasil (10), aos benefícios sociais trazidos pelas loterias (u) aos patrocínios (12) e ao acervo artístico da Caixa, boa parte dele obtido a partir das loterias (13).

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Além de alimentar os sonhos de milhões de apostadores por seus prêmios milionários, as loterias da Caixa constituem uma importante fonte de recursos para o

desenvolvimento social. Quase a metade do total arrecadado com os jogos (incluindo o percentual destinado a título de Imposto de Renda) é repassada para beneficiários

legais e entidades não governamentais para investimentos em áreas prioritárias para o desenvolvimento do país.

Em 2011, mais de R$ 4,5 bilhões tiveram essa destinação. Veja como ficou a distribuição:

• o esporte nacional recebeu R$ 640,2 milhões, destinados ao Ministério do Esporte e aos comitês Olímpico e Paralímpico brasileiros;

• a Seguridade Social recebeu R$ 1,6 bilhão para garantir benefícios previdenciários aos cidadãos;

• o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) recebeu R$ 843,5 milhões para possibilitar aos estudantes de baixa renda a oportunidade de fazer um curso superior e conquistar melhores oportunidades no mercado de trabalho;

• ao Fundo Nacional de Cultura foram enviados R$ 270,5 milhões, destinados à preservação, ao desenvolvimento e à divulgação da riqueza cultural de nosso país;

• o Fundo Penitenciário Nacional (FUNPEN) recebeu R$ 288 milhões para investir na segurança dos cidadãos;

• à Receita Federal do Brasil foram repassados R$ 871,2 milhões a título de Imposto de Renda (IR) sobre prêmios.

Sorte Grande – 50 Anos das Loterias da Caixa Econômica Federal

• Coordenação editorial: Eduardo Bueno

• Textos: Eduardo Bueno, Cézar Prestes, Eliziário Goulart Rocha e Lúcia Brito

• Fotos: Fernando Bueno e Dudu Contursi

• Design Gráfico: Sandro Fetter e Luiz Carlos Fetter

• Produção executiva: Liliana Reid e Maria Isabel Locatelli

• Coordenação geral: Fernando Bueno

• Realização: Buenas Ideias.

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