Com cassino fechado, Waldorf Astoria assume o antigo Mandarin Oriental Las Vegas

Cassino, Destaque I 14.09.18

Por: Elaine Silva

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Equipe do antigo Mandarin Oriental continua na unidade

Como anunciado em maio, a Waldorf Astoria Hotels and Resort assumiu na sexta-feira (31) passada o antigo Mandarin Oriental Las Vegas. Dentro do projeto de rebranding conduzido pela Hilton Hotels & Resorts, dona da Waldorf Astoria, chama atenção o anúncio do fechamento do cassino da unidade. Com 389 apartamentos, o empreendimento conta ainda com 225 unidades residenciais.

A mudança de nome e gestão da propriedade ocorreu após um negócio de US$ 214 milhões. A CCLV Luxury Hotel comprou, em maio, o hotel de uma subsidiária da MGM Resorts International. O grupo comprador é formado por investidores do ramo imobiliário da Califórnia e os fundadores da rede de restaurantes Panda Express.

O (agora) Waldorf Astoria Las Vegas integra o gigantesco complexo multiuso CityCenter, que fica numa das regiões mais valorizadas da cidade. O empreendimento inclui ainda o cassino-resort Aria, o hotel Vdara e o condomínio residencial Veer Towers, além de um shopping center. “Queríamos entrar no mercado de Las Vegas já faz algum tempo”, disse Dino Michael, diretor global da Waldorf Astoria Hotels and Resorts. “Era algum lugar que precisávamos estar”, completa o executivo, em entrevista a Associated Press.

Waldorf Astoria Las Vegas: transição

O contrato de administração do Mandarin Oriental foi cancelado como resultado da venda da propriedade. À frente da unidade, a rede de Hong Kong imprimia um forte toque asiático ao hotel, característica que a Hilton pretende mudar ao longo do tempo.

“Em primeiro lugar, o que queremos quando chegamos a um hotel é ter um senso real do destino. Acho que, se você chegar ao nosso hotel e não tiver essa sensação, provavelmente não conseguimos atender à expectativa dos hóspedes de luxo”, diz Michael.

O executivo não revelou o investimento necessário para reformar o hotel. Algumas alterações de sinalização serão feitas imediatamente, mas os hóspedes não devem ver alterações significativas nos quartos até o próximo verão americano. Além disso, os funcionários atuais permanecerão na equipe, entre eles Donald Bowman, gerente-geral do antigo Mandarin Oriental Las Vegas.

Para Bowman, a transição para um empreendimento sem cassino, mesmo em um destino conhecido por seus estabelecimentos de jogos de azar, não será um problema. Ele acrescenta que os restaurantes e o spa da unidade podem atrair muitos clientes e compensar a falta das roletas e caça-níqueis.

Em 2010, a reportagem do Hotelier News hospedou-se no hotel e fez um In Loco na unidade. Confira aqui a matéria. (Hotelier News – Mark Lennihan/AP Photo)

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