Galaxy Macau abriu a segunda fase com 150 novas mesas de jogo

Cassino I 28.05.15

Por: sync

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Quatro anos depois de ter expandido a operação ao COTAI – zona de cassinos entre a Taipa e Coloane –, a Galaxy vai passar a dispor de 150 novas mesas de jogo na segunda fase do Galaxy Macau, apesar de, segundo a imprensa local, a empresa ter solicitado ao Governo a instalação de 400.

"Se estou feliz com 150 mesas de jogo? As mesas nunca são demais, mas considerando o mercado atual, 150 é muito aceitável. E o governo tem as suas expetativas na diversificação do mercado", disse hoje o vice-presidente do grupo Galaxy Entertainment, Francis Lui, em entrevista coletiva a imprensa.

Francis Lui justificou que um maior número de mesas de jogo não significa necessariamente o sucesso da operação ou lucros garantidos. "Há dez anos, o importante eram as mesas de jogo e as salas VIP, mas hoje o mercado está mudando e nós temos de mudar para ficarmos mais competitivos", referiu.

A segunda fase do Galaxy Macau ocupa 1,1 milhões de metros quadrados e inclui dois hotéis de luxo sob as marcas Ritz-Carlton e JW Marriott, com 1.570 quartos. O empreendimento inaugurado em maio de 2011 passa agora a dispor de seis hotéis de luxo (4.000 quartos, suítes e villas), e dois Spas.

Uma área comercial e lazer complementam a segunda fase do projeto designada por Broadway Macau, que inclui um espaço multiusos para eventos e espetáculos com capacidade para 3.000 pessoas: o Broadway Theatre.

Para Francis Liu ainda é cedo para saber se as receitas dos serviços extra jogo vão atingir o mesmo peso da operação nos casinos. "Nos últimos dez anos, concentrámo-nos no jogo. Se vai chegar a uma relação de 50/50? Vamos ter de esperar para ver", afirmou, referindo que a Broadway Macau é a primeira tentativa do grupo nesse sentido.

O vice-presidente da Galaxy Entertainment disse ainda que a proibição total do tabaco nos casinos, tal como preconizada pelo Governo, "pode não ser a solução ideal" porque pode causar "grandes perdas" na indústria do jogo, pelo que é preciso "continuar a ouvir mais opiniões".

Francis Liu observou que a operadora investiu milhões nos sistemas de ventilação para se adequar à atual legislação. "Fizemos o que o Governo queria. Mas desde que haja consenso, acredito que as seis operadoras vão chegar a uma solução que satisfaça empregados (dos casinos) e turistas", acrescentou.

Já Lui Che-woo, fundador e presidente da Galaxy Entertainment, disse que a segunda fase do Galaxy Macau representa "um grande passo" para a empresa e para a própria região, destacando que este é o primeiro resort a abrir desde 2012 em Macau — o único local em toda a China onde o jogo é legal.

Por outro lado, afirmou que o projeto enquadra-se na estratégia de diversificação económica. "A Galaxy Entertainment é uma empresa patriótica e estamos alinhados com o objetivo do Governo central no sentido de tornar Macau um centro mundial de turismo e lazer", afirmou.

"Apesar de enfrentar alguns desafios, a nossa confiança no futuro de Macau está forte como sempre", continuou o empresário.

A segunda fase do Galaxy Macau é um investimento 19,6 mil milhões de dólares de Hong Kong (2,29 milhões de euros) e faz parte de um projeto global para Macau, avaliado em 100 mil milhões de dólares de Hong Kong (11,7 milhões de euros).

Entretanto, a Galaxy está também a investir na Ilha da Montanha, território chinês adjacente a Macau, um investimento que Lui Che-woo estimou hoje em "10 mil milhões de yuan (1,46 mil milhões de euros) para a construção de um centro de lazer e desporto", e que na sua perspectiva vai contribuir para o desenvolvimento do Delta do Rio das Pérolas e gerar benefícios mútuos para as duas regiões. (Agência Lusa – Sapo PT)

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