Governo realiza Consulta Pública para implantação da Loteria do Estado de Mato Grosso

Loteria I 12.03.13

Por: sync

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O Governo de Mato Grosso realizou nesta segunda-feira (11.03) a primeira consulta pública para escolha da empresa que fará a operação da Loteria do Estado de Mato Grosso (Lemat). Três empresas estiveram presentes na Assembleia Legislativa e apresentaram suas propostas e projetos para implementar a loteria. A audiência pública teve a presença de autoridades estaduais, representantes de outras empresas do segmento e, também, de outras loterias estaduais.

Durante a cerimônia, o presidente da Lemat, Manoel Antônio Palma, ressaltou que a consulta faz parte da determinação do governador do Estado, Silval Barbosa, em dar transparência máxima a constituição da empresa que fará a operação técnica da loteria. “A Lemat foi criada ainda na década de 50, porém extinta nos anos 80. O Governo está empenhado em colocar em prática este projeto, já que as receitas ficarão em Mato Grosso”, pontuou.

Segundo o diretor administrativo da Federação das Empresas Brasileiras Lotéricas (Febralot), Ricardo Amado Costa, este é um mercado dinâmico. “O mundo inteiro está falando em regionalização quando o assunto é loteria. Em Mato Grosso, vemos a distribuição geográfica, o acesso a loteria, como fator predominante para se obter o sucesso. O ponto de venda deve ser estruturado, com serviços extras, como a recarga de celulares e vale transportes”, explicou.

Pelo levantamento inicial feito pela Febralot, o Estado deve ter sua loteria administrada com base na divisão populacional. Assim, Mato Grosso teria uma base em Cuiabá e municípios próximos, respondendo por cerca de 37% do provável faturamento da Lemat, o outro polo seria em Barra do Garças e vizinhanças, com aproximadamente 20% das apostas, seguido pelos polos de Cáceres (16%), Sinop (12%), Peixoto de Azevedo (9%), e Alta Floresta (7%), além de vendas pulverizadas.

Para o representante de uma das empresas que participaram da Consulta Pública nº 001/13, Heraldo Schinaider, o Estado está cumprindo seu papel ao regulamentar a Lemat. “Quando o Governo não assume o jogo, não faz sua operação de forma legal, gerando impostos e benefícios para a população, quem fatura é o jogo ilegal. A loteria tem que ser institucionalizada, e tem tudo para dar certo em Mato Grosso”, destacou. (Assessoria/Sefaz-MT – Daniel Dino)

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