GP Brasil: Festa do turfe nacional

Jockey I 04.08.06

Por: sync

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Será realizado no próximo domingo(6), o Grande Prêmio Brasil de Turfe. A prova vai definir o cavalo e o jóquei mais rápidos do país e é uma das mais importantes do calendário internacional. Há 73 essa corrida é disputada no Jockey Clube do Rio, na Gávea. O GP Brasil terá o patrocínio da empresa espanhola de apostas Codere, que está ampliando sua presença na indústria hípica do país.
Locutor oficial do Jockey Clube

Pela voz, ele tem um recorde: fala 361 palavras por minuto. Em uma das mãos, tem a marca da profissão. São 40 anos segurando o binóculo durante os páreos. Ernarni Pires é o locutor oficial do Jockey Clube.

Para o próximo Grande Prêmio Brasil, no domingo, ele precisa decorar o nome de 17 cavalos.

“Tem uma hora que a gente tropeça, né? Mas tem sido raro. Eu não me incomodo muito, porque já faço isso há 40 anos. São 70 mil páreos”, contabiliza o locutor oficial do GP do Brasil Ernani Pires.

O Grande Prêmio Brasil é a prova máxima do turfe no país e atrai muita gente elegante. É um desfile entre os convidados da tribuna de honra. Na pista, a disputa é pelo mais rápido – 2.400 metros de alta velocidade sobre os cavalos.

Para pessoas que não freqüentam o Jockey, as regras das apostas podem parecer um bicho de sete cabeças. Mas tudo é uma questão de prática. Uma regra é básica: o cavalo favorito é aquele que costuma ganhar mais páreos e por isso é o que recebe o maior numero de apostas. Por este motivo, na hora da divisão não é o que paga mais. A grande sorte é quando você aposta no azarão, aquele cavalo que ninguém espera e ele vence.

Foi o que aconteceu no GP Brasil do ano passado. Velodrome foi o azarão vencedor, montado pelo jóquei Marcelo Almeida. Cada R$1 apostado em Velodrome pagou R$ 10. E é possível escolher vários tipos de apostas.

“Os rateios melhores são trifetas e quadrifetas. Você tem que acertar que acertar o primeiro, o segundo e o terceiro na trifeta. Na quadrifeta, deve acertar o primeiro, o segundo, o terceiro e o quarto. Parece difícil, mas você não precisa colocar só um cavalo para primeiro e para segundo. Você pode fazer uma série de combinações e pegar um rateio muito grande. Os melhores sempre são a trifeta e a quadrifeta”, explica o jornalista André Cunha.

No domingo, o Jockey Clube fará uma homenagem aos Jogos Pan-americanos. Alguns atletas estarão presentes para entregar os prêmios. O mascote do Pan também marcará presença. Uma festa que o locutor Ernani Pires faz questão de participar.

“Eu quero ficar aqui ainda mais uns 40 anos, se Deus quiser”, torce o locutor.

Revitalização do turfe

O turfe nacional ganha um nome de peso: a “Turff”, nova marca que simboliza os negócios da Codere – grupo espanhol líder na indústria de entretenimento no continente europeu e América Latina – no Brasil.

“Turff” estará estampada nas fachadas das lojas de apostas da companhia que serão abertas durante o ano – a primeira em Porto Alegre com previsão de inauguração para última semana de junho – e também nos uniformes dos funcionários e em todos os materiais de comunicação como folhetos, brindes e guardanapos.

“Nossa maior inspiração foi a estratégia de marca articulada com a Codere, que tem o objetivo de transmitir toda emoção das corridas de cavalos ao público-alvo”, comentou Beto Almeida responsável pela criação do logotipo. Iniciado em dezembro de 2005, o projeto consumiu cinco meses de trabalho, entre pesquisa de opinião pública, empresarial e etapas de criação.

O grupo espanhol elegeu o Brasil como mercado potencial para diversificação de seus negócios e pretende investir, inicialmente, R$ 18 milhões na revitalização e profissionalização do turfe, com a abertura de casas da grife onde se tornará possível apostar em corridas de cavalos nos páreos nacionais e também no articulado circuito internacional.

“Nas nossas lojas temáticas, que funcionarão como bar e restaurante, os freqüentadores acompanharão as corridas de cavalos, com muita diversão e boa música ambiente, degustando a gastronomia da casa com o auxílio de profissionais treinados que explicarão todos os processos de apostas”, comenta André Gelfi, diretor geral da Codere Brasil.

 

Turff Bet & Sports Bar
No dia do GP Brasil será inaugurado o bar e restaurante Turff Bet & Sports Bar, que também funcionará como casa de apostas. Temáticos, os ambientes da Turff Bet & Sports Bar contam com salas de apostas high-tech, dotadas de recursos tecnológicos de ponta. Trata-se de um sistema inédito de intercâmbio de sinais (simulcasting), que permite ao freqüentador acompanhar, em tempo real, páreos regionais e até 120 disputas promovidas no exterior, todos os dias. Esse contingente corresponde a 840 corridas por semana, um volume 10 vezes superior ao realizado hoje nos hipódromos nacionais.
A Turff Bet & Sports Bar é uma das estratégias mundial de negócios da Codere – grupo espanhol que investe no Brasil para a revitalização do turfe nacional. “Este empreendimento foi criado, após analisarmos o mercado, atendendo a um conceito que agrade tanto os turfistas brasileiros como as pessoas que constantemente buscam novas opções de diversão”, comenta André Gelfi, diretor geral da Codere no Brasil.
Outro diferencial da Turff é o seu menu – de bebidas e gastronômico – com drinks criados pelo barman Derivan Ferreira e cardápio assinado pela chef paulistana, Gabriela Martinoli.

Segundo o gerente de Marketing e Comunicação da companhia no País, Felix Mifune, serão 30 lojas da rede Turff pelo Brasil nos próximos anos. Além do Rio de Janeiro, a casa também está chegando a Porto Alegre. “Em breve, estaremos em outras cidades das principais capitais do Brasil. Queremos oferecer nosso conceito inédito de entretenimento em nível nacional, criando uma cultura de apostas em corridas, como ocorre internacionalmente.”, completa.

  A Codere no BrasilA Codere elegeu o Brasil como mercado potencial para diversificar seus negócios. E investiu, inicialmente, R$ 18 milhões na revitalização e profissionalização do turfe, com a abertura de casas da grife onde será possível apostar em corridas de cavalos nos páreos nacionais e também no articulado circuito internacional.
O empreendimento movimentará um nicho pouco explorado no País. “Enquanto por aqui as estatísticas revelam uma casa de apostas para cada milhão de habitantes, na Argentina, Chile e Uruguai a proporção sobe para 10. Em locais como Inglaterra e França, o número é ainda maior – em torno de 140 casas”, explica André Gelfi.
No Brasil, o universo do turfe ganha aliado de peso com a “aposta” da Codere. Além de revitalizar um mercado que já viveu dias de intenso glamour no passado, os investimentos da empresa deverão impulsionar toda a cadeia ligada ao setor.
De imediato, 100 novos postos de trabalho, diretamente relacionados à operação, entram em cena. A expectativa é a criação de mais 150 vagas, a cada ano. “Nosso objetivo é contribuir com a profissionalização do meio. Todos os funcionários recebem treinamento específico, difundindo-se inclusive uma nova função, ocupada por aqueles que conduzem as apostas”, ressalta Gelfi.
A Codere efetuou, em abril, o pagamento de R$ 5,5 milhões ao Jockey Clube Brasileiro, um dos principais parceiros da empresa na implantação de suas casas no país. Este fomento no turfe fluminense aumentou os prêmios pagos aos cavalos e demais envolvidos.
Em maio, foi a vez o Jockey Club do Rio Grande do Sul receber o investimento da multinacional e R$ 500 mil foram depositados nos cofres da instituição, o que possibilitou a melhoria da infra-estrutura da Vila Hípica e o aumento de 20% dos prêmios hípicos.
A Codere no mundo
Até o ano de 1982 a Codere operava mais de 3.000 máquinas recreativas, o que fazendo com que no ano seguinte o grupo  estendesse a sua atividade à Catalunha e à Comunidade Valenciana. Nos anos sucessivos, consolidaram seu negócio no resto da Espanha e começaram sua expansão pela América Latina. 
O crescimento do negócio, levou à ampliação da atividade do grupo para as áreas mais importantes do setor do jogo, com investimentos em bingos, hipódromos, salas de apostas e cassinos em todo o mundo. Os principais pontos de inserção na América Latina foram a abertura de numerosas salas de bingo na Argentina e a abertura de um dos maiores cassinos do continente, na Colômbia.
Posteriormente instalaram junto às empresas locais, Grupo Caliente e Corporación Interamericana de Entretenimiento (CIE), salas de bingo no México. No Uruguai administraram o histórico Hipódromo de Maroñas, onde combinam todos os ramos de sua atividade em um verdadeiro centro de entretenimento com máquinas e salas de apostas; no Panamá, estão desenvolvendo o mesmo modelo de negócio no Hipódromo Presidente Remon.
A Codere administra bingos na Espanha, Argentina, México, Colômbia e Itália, os hipódromos antes mencionados em seus respectivos países, salas de apostas no México e Uruguai, cassinos no Panamá, Peru e Colômbia, e conta com mais de 40.000 máquinas recreativas em todo o mundo. No dia do GP Brasil será inaugurado o bar e restaurante , que também funcionará como casa de apostas.   Até o ano de 1982 a Codere operava mais de 3.000 máquinas recreativas, o que fazendo com que no ano seguinte o grupo  estendesse a sua atividade à Catalunha e à Comunidade Valenciana. Nos anos sucessivos, consolidaram seu negócio no resto da Espanha e começaram sua expansão pela América Latina. O crescimento do negócio, levou à ampliação da atividade do grupo para as áreas mais importantes do setor do jogo, com investimentos em bingos, hipódromos, salas de apostas e cassinos em todo o mundo. Os principais pontos de inserção na América Latina foram a abertura de numerosas salas de bingo na Argentina e a abertura de um dos maiores cassinos do continente, na Colômbia. Posteriormente instalaram junto às empresas locais, Grupo Caliente e Corporación Interamericana de Entretenimiento (CIE), salas de bingo no México. No Uruguai administraram o histórico Hipódromo de Maroñas, onde combinam todos os ramos de sua atividade em um verdadeiro centro de entretenimento com máquinas e salas de apostas; no Panamá, estão desenvolvendo o mesmo modelo de negócio no Hipódromo Presidente Remon.

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