Larami pede indenização de R$ 300 milhões por contrato rompido.

Slots I 08.08.03

Por: sync

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A guerra contra os bingos e as videoloterias resulta em uma disputa que se transfere para o campo judicial e não tem previsão de acabar. Uma das empresas que se sentem lesadas pela decisão do governo do estado é a Larami Diversões e Entretenimentos Ltda., que era responsável pelo sistema de videoloterias implantado no Paraná. O contrato foi rompido em abril deste ano e agora a empresa tenta conseguir na Justiça uma indenização de R$ 300 milhões.

De acordo com o diretor-presidente da empresa, Roberto Sérgio Coppolo, o governo não pagou nenhuma multa pelo rompimento do contrato e ainda teria deixado de repassar à Larami R$ 600 mil. A ação judicial, que já foi derrotada em duas instâncias, também leva em conta a receita que deixou de ser arrecadada – o contrato venceria apenas em 2006.

À prova de fraudes

Coppolo garante que o sistema é à prova de fraudes porque permitia o acompanhamento tanto pelos técnicos da Larami quanto pelos técnicos da Serlopar. Segundo o empresário, o contrato previa que 94% dos valores apostados em cada máquina fossem revertidos em prêmios. Para Coppolo, é uma distorção proibir jogos de sistema on-line, enquanto outros tipos de loterias oficiais do estado continuam em funcionamento.
Segundo o presidente do Serlopar, João Tadeu Serpa Nunes, os jogos mantidos estão amparados na legislação que criou o serviço de loterias. Ele diz que o estado poderia implantar outros concursos de prognósticos. De acordo declarações do secretário de estado da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, repassadas pela assessoria de imprensa do governo, a ilegalidade está nos bingos. "As demais loterias estaduais são legalizadas, assim como as da Caixa Econômica Federal", afirma. 
Gazeta do Povo (PR) 

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