Loteal passa a autorizar sorteios no comércio.

Loteria I 28.10.03

Por: sync

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Os empresários do comércio de Alagoas contam, agora, com mais uma opção para pedir a autorização e o credenciamento para a realização de sorteios promocionais – antes só liberadas por meio da Caixa Econômica Federal (CEF). A Loteria Social do Estado de Alagoas (Loteal) também está emitindo as autorizações, exigidas pela legislação em vigor, para a realização desses tipo de promoções.
De acordo com a direção técnica da Loteal, a concessão para promover este tipo de evento terá a validade de dois meses a partir de sua emissão, que é “executada de maneira prática e rápida”.
Para obter a autorização, os interessados devem comparecer a Loteal com os documentos da empresa, o plano de premiação e a garantia de realização por meio de Carta de Depósito ou correspondentes à premiação bruta. A empresa recolherá à Loteal, a participação mínima de 15% do valor bruto da premiação prevista.

O diretor-técnico da Loteal, Rivaldo Ferreira, destaca as vantagens para o empresário adquirir a permissão por intermédio da Loteal. “Quando o comerciante solicita nossa autorização ele está ajudando a melhorar a qualidade de vida dos alagoanos, já que o dinheiro recolhido é repassado às ações de combate à fome e à miséria no Estado”, lembra.
Gazeta de Alagoas (AL)

Pesquisa encomendada pela Loteal revela opção por aposta.
A empresa responsável pela aplicação da pesquisa de opinião pública sobre modalidades lotéricas requisitada pela Loteria Social do Estado de Alagoas (Loteal) divulgou, esta semana, o resultado da enquete. As estatísticas revelaram que 91,5% dos entrevistados de Maceió costumam apostar, dando preferências às modalidades mais práticas e com maior número de premiações.
Das 400 pessoas entrevistadas nos dias 15 e 16 desse mês, 77,5% concorrem até duas vezes na semana, sendo que 75,6% acreditam no resultado de suas apostas. Com relação ao perfil do total de pesquisados, 55,4% são do sexo masculino; 29,6% possuem mais de 45 anos; 5,4% cursaram apenas o ensino fundamental e 58,2 têm renda familiar de até dois salários mínimos. Todos os entrevistados são maiores de 18 anos.
As equipes de pesquisadores percorreram 20 bairros de Maceió, escolhidos através de sorteio. A pesquisa foi realizada em domicílios. O intervalo de confiança da enquete é de 95,5% e a máxima margem de erro é estimada em 3,2% para mais ou para menos. Para manter a qualidade e credibilidade, a empresa executora da pesquisa fiscalizou 20% dos questionários respondidos.
Segundo o presidente da Loteal, coronel Ronaldo dos Santos, o resultado foi satisfatório. “Caberá agora escolher qual modalidade lotérica se encaixa melhor na preferência dos alagoanos, de acordo com as tendências apontadas na pesquisa”.

Alagoanos apostam no sonho de ganhar na loteria.
Casas lotéricas arrecadaram R$ 5 milhões, nos últimos três meses, com apostas de quem acredita poder tirar a chamada sorte grande no jogo.
Em Alagoas, um Estado considerado pobre em termos de oportunidades de emprego e bons salários e onde as perspectivas de “crescer na vida”, financeiramente, são pequenas ou quase não existem, as pessoas costumam sonhar com a chamada sorte grande no jogo, para melhorar de vida sem que seja necessário fazer muito esforço.
Para a maioria, sobretudo quem não tem formação especializada ou sequer uma profissão definida, que lhe dê boa estabilidade financeira e uma vida estabilizada, sobra apenas o sonho ou a ilusão de ganhar na loteria e nos jogos afins, que para muitos são denominados “jogos de azar”.
O número de pessoas que fazem uma “fezinha” nos jogos cresce gradativamente, apesar de as chances de se tornar “o mais novo milionário do pedaço” serem muito pequenas. Mesmo assim, a luz no fim do túnel para muita gente parece indicar a porta de entrada de uma agência lotérica.
Nos últimos três meses deste ano, foram arrecadados mais de R$ 5 milhões pelas loterias administradas pela Caixa Econômica Federal (CEF), segundo dados fornecidos pelo consultor de Loterias da CEF, em Alagoas, Silvério Rodrigues Teixeira. Ainda no último trimestre foram efetuadas mais de 3 milhões de apostas, no Estado. Já o valor total pago, em premiações, também no trimestre, chegou a mais de R$ 1,2 milhão.
E tem gente que aposta em todos os tipos de loterias administradas pela Caixa: Loteria Federal, Loteria Instantânea (raspadinha), Quina, Mega Sena, Lotomania, Loteca, Dupla Sena, Lotogol e a mais nova, Loto Fácil, lançada em setembro. É o caso, por exemplo, do ‘Seu’ Abílio Marcelino dos Santos, 90, ex-comerciante, aposentado, que desde jovem sonha em ficar rico e deixar a riqueza como herança para a família. “Hoje, eu não jogo para mim, mas para eles, pois um dia vou ficar rico e deixar a herança para meus familiares”, revela.
O aposentado afirmou que começou jogando no jogo do bicho, depois passou para as demais modalidades de jogos. Revela que tem várias combinações de jogo e possui várias caixa cheias de volantes com as mais diversas combinações. “Na Lotomania, escolho as dezenas por coluna, alternadas, por fila, e vou mudando, fazendo um tipo de rodízio. Tem também seqüências que repito várias vezes. Um dia eu acerto”, garante, acrescentando que na Loteca já ganhou três vezes, mas os prêmios foram pequenos. “Na Lotomania ganhei apenas pouco mais de R$ 200,00”, afirma.
Toda semana ele faz questão de jogar nas loterias da CEF, chegando a gastar cerca de R$ 120 a R$ 160 por mês. E a família que não se atreva a impedi-lo. “O dinheiro é meu e gasto como quero. Se quero jogar, jogo. Minhas filhas e netos não têm que reclamar de nada, afinal, se eu ganhar, quando morrer vou deixar o dinheiro para eles”, finaliza.
Números

As maiores arrecadações nas loterias da Caixa são oferecidas pela Mega-Sena. Por isso são registrados números recordes de venda a cada nova extração. Para o concurso 504, por exemplo, o prêmio previsto foi de mais de R$ 1,4 milhão. “Outro dado interessante sobre a Mega-Sena é que dos R$ 5 milhões arrecadados nos meses de julho, agosto e setembro, a Mega foi responsável por aproximadamente R$ 2 milhões, cerca de 40% do valor”, explica Silvério Rodrigues. Da arrecadação dos jogos no trimestre, em Alagoas, R$ 1,7 milhão foi destinado a áreas sociais do governo federal, como o  Fundo Nacional de Cultura,  Comitê Olímpico Brasileiro,  Comitê Paraolímpico Brasileiro,  Seguridade Social, Financiamento Estudantil (Fies) e Fundo  Penitenciário Nacional. “Isso significa que a cada bilhete adquirido (aposta efetuada), a pessoa está contribuindo nessa área”, explica, acrescentando que no Brasil, a expectativa é de que seja destinado R$ 1,7 bilhão para essas instituições, até o fim do ano.

 

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