Mães da Sé reforçam busca por desaparecidos e lançam a Revista Nossa Ação Social

Lotérica I 29.09.09

Por: sync

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A Associação Brasileira de Busca e Defesa a Crianças Desaparecidas (ABCD) – conhecida popularmente como Mães da Sé (www.maesdase.org.br) – lança nesta terça-feira(29), às 10h, na sede da ABCD (Rua Francisca Miquelina, 319) a Revista Nossa Ação Social com o intuito de alertar a população sobre o desaparecimento de pessoas no país e reforçar a mobilização da sociedade no combate a esta questão que atinge milhares de famílias brasileiras. Segundo dados da associação, a cada ano são registrados 200 mil novos casos no País – cerca de 70% dos casos são de crianças e adolescentes e aproximadamente 15% das pessoas que desaparecem no Brasil nunca mais retornam às suas casas.

A Revista Nossa Ação Social trará em seu conteúdo o histórico da associação, fotos coloridas de crianças e adultos desaparecidos, orientações de como participar (endereço, telefones e site www.maesdase.org.br), além de dicas e recomendações preventivas para as famílias.

Vendida por R$ 3,00 (renda revertida para a entidade) nas Casas Lotéricas do Estado de São Paulo, a publicação oferecerá, como forma de incentivo aos leitores, prêmios instantâneos ou pela Loteria Federal em títulos de capitalização da Sul América.

Histórico

Fundada em 31 de março de 1996, a Associação Brasileira de Busca e Defesa a Crianças Desaparecidas (ABCD) nasceu da iniciativa de duas mães de crianças desaparecidas, Ivanise Esperidião da Silva e Vera Lúcia Gonçalves.

Elas quiseram criar em São Paulo uma entidade que atuasse em busca de soluções para um problema que atinge milhares de famílias no país, mas que nem sempre chega ao conhecimento da maioria da população: o desaparecimento de crianças.

Em 13 anos de existência, a ABCD/Mães da Sé já cadastrou mais de 5.000 casos de pessoas desaparecidas em todo o Brasil. Desse montante, cerca de 15%, ou 762 casos, foram solucionados.

Entre as principais causas que estão por trás desses desaparecimentos as 3 mais freqüentes são: fugas, que geralmente ocorrem entre crianças que vivem em situação de risco (abandono material, violência doméstica, desentendimentos familiares); crianças que acabam se perdendo andando nas ruas de grandes cidades (em São Paulo, segundo ela, isso ocorre com alta freqüência); e fugas de pessoas portadoras de deficiência mental.

Aos poucos, ainda de acordo com Ivanise, a entidade está se informatizando. O objetivo, em médio prazo, é classificar por faixa etária, classe social, localização das ocorrências, enfim, traçar um perfil dos casos cadastrados.

O passo seguinte a essa iniciativa é estabelecer formas de atuação diferenciada, personalizada, visando obter um melhor desempenho na elucidação dos casos e na prestação de serviços aos familiares e amigos de desaparecidos. (Informe Sincoesp)

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