Paulo Campos: ‘Nunca tive contato com Waldomiro’.

Loteria I 27.02.04

Por: sync

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BRASÍLIA. O superintendente de Loterias e Jogos da Caixa Econômica Federal, Paulo César Campos, negou que tenha tido qualquer contato com o ex-subchefe de Assuntos Parlamentares do Palácio do Planalto Waldomiro Diniz, demitido no dia 13 depois da divulgação de um vídeo em que pedia propina e contribuições de campanha ao bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Em nota divulgada ontem, Campos também nega que seja um dos maiores defensores da legalização dos bingos dentro do governo federal. Ele sustenta que apenas defende a estatização dos serviços, caso o jogo seja regulamentado.
“Defendo que o Estado exerça sua função”
“Defendo sim que o Estado exerça sua função de salvaguardar os interesses da sociedade, evitando-se a degradação social decorrente da exploração de jogos de azar sem o controle estatal. Por isso, caso a decisão do governo seja a regulamentação dessa atividade, advogo a sua estatização, por entender também que apenas a União tem competência para excepcionalizar normas de direito penal e legislar sobre consórcios e sorteios”, afirma o superintendente.
Campos disse ainda que participou da equipe do ex-governador do Distrito Federal Cristovam Buarque entre 1996 e 1998, mas não chegou a conhecer Waldomiro Diniz. Neste período, Campos esteve à frente da diretoria de Administração e Finanças do Instituto de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal e Waldomiro era da assessoria parlamentar de Cristovam. Como não era do núcleo do governo, Campos diz que não tinha motivo para ter contato direto com Waldomiro.
“Nunca tive qualquer contato pessoal ou telefônico com o senhor Waldomiro Diniz”, afirmou no texto elaborado em resposta à divulgação, pelo GLOBO, de investigações do Ministério Público sobre possíveis aliados do ex-subchefe da Casa Civil na Caixa e em outras áreas do governo federal. O Globo – Jailton de Carvalho  

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