CPI da Manipulação de Jogos e Apostas adia depoimentos de Seneme e dirigente da CBF devido às enchentes no RS
A CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas no Senado decidiu adiar os depoimentos de Wilson Luiz Seneme, chefe da comissão da arbitragem, Hélio Santos Menezes Júnior, diretor de Governança e Conformidade da CBF, e do ex-assessor do Ministério da Fazenda José Francisco Manssur, que aconteceriam na próxima semana, em virtude das enchentes no Rio Grande do Sul.
Foi mantido apenas o depoimento do ex-árbitro Glauber do Amaral Cunha, marcado para a próxima segunda-feira (13/5).
“O momento do Brasil é de se preocupar com o Rio Grande do Sul. Na semana que vem teríamos quatro reuniões da CPI, Romário (PL-RJ, relator) fez a sugestão junto com (Carlos) Portinho (PL-RJ) e eu concordei. Vamos dar um tempinho na CPI para priorizar o Rio Grande do Sul nesse momento”, explicou o presidente da CPI, Jorge Kajuru (PSB-GO), em seu programa na “TV Goiânia” nesta sexta-feira (10/5).
“Faremos apenas uma reunião, na segunda-feira, ouvindo aquele árbitro, o tal do Glauber, que confessa ter aceitado uma propina para prejudicar um time de futebol no Carioca da Série C. É um assunto grave que o Brasil precisa saber em detalhes. E depois voltaremos assim que melhorar a situação no Rio Grande do Sul”, completou o senador goiano.
A CPI também já confirmou os depoimentos de José Perdiz, presidente do STJD, Ronaldo Piacente, procurador-geral do STJD, e dos presidentes de São Paulo e Palmeiras, Julio Casares e Leila Pereira. Os senadores também querem ouvir os árbitros Raphael Claus e Daiane Muniz e a equipe de arbitragem do jogo Botafogo 3×4 Palmeiras, em 2023.