Jogo terceirizado vai pagar bolsa universitária em Mato Grosso do Sul.

Loteria I 14.01.04

Por: sync

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A Loteria Estadual de Mato Grosso do Sul (Lotesul) vai terceirizar a modalidade loteria instantânea, ou raspadinha, a fim de conseguir recursos para  custear 500 bolsas universitárias que o Governo do Estado vai oferecer aos estudantes  carentes. As empresas interessadas em explorar a modalidade precisam apresentar plano lotérico ao órgão. O número mínimo de bilhetes estipulado pela portaria publicada em Diário Oficial é de 250 mil, o valor de cada um fica a cargo da empresa.
Para explorar o serviço, a empresa precisa apresentar uma série de documentos como comprovação de capital mínimo de R$ 200 mil; certidões negativas  trabalhistas; certidão negativa junto ao Procon; certificado de regularidade do FGTS e muitos outros. Caso mais de uma empresa atenda a todos os requisitos, explica o diretor-presidente da Lotesul, Astrogildo Silva de Lima, nada impede que duas ou mais possam atuar no mercado.
Por enquanto, não há como ter expectativa de arrecadação, revela o diretor, porque depende do número de bilhetes e a frequência com que a empresa vai querer disponibilizá-los no mercado. Mas se levar em conta o mínimo de 250 mil ao valor cotado em outros Estados, R$ 0,50, geraria recursos de R$ 125 mil por série, sendo que 10%, R$ 12,5 mil, ficariam para a Lotesul.
Bolsas
O dinheiro que vai para os cofres estaduais será revertido em bolsas universitárias. Recentemente, o Governo do Estado deu início às inscrições para esse benefício e planeja oferecer a partir de agosto 500 bolsas para atender os estudantes de instituições particulares com possibilidade de outras 500 de acordo com a demanda do programa.
A Bolsa Universitária funciona de duas maneiras: o Governo estadual pode repassar o valor da bolsa diretamente à instituição de ensino superior privada, no limite de 50% do valor da mensalidade, ou, na segunda opção, pagar esse valor, em dinheiro, ao aluno de instituição pública ou privada.
Para participar, os estudantes precisam comprovar renda familiar mínima de 1,5 salário mínimo por pessoa, não possuir outro curso de graduação e residir no Estado há mais de dois anos.
Jornal Correio do Estado – Joselina Reis

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