Legalização dos Bingos: a sorte está mudando de lado…

Blog do Editor I 18.11.10

Por: sync

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Em 2010, o projeto de legalização dos bingos enfrentou vários obstáculos e, até mesmo, uma maré de azar, que não permitiam que a proposta fosse colocada na Ordem do Dia do Plenário da Câmara dos Deputados.

Nesta quarta-feira, a partir do vazamento do áudio da reunião do Conselho Político, no Palácio do Planalto, quando os líderes da base do governo sugeriram a legalização dos bingos como forma de o futuro governo obter recursos extras para o pagamento de reajuste do salário mínimo ou para gastos com a saúde, a sorte parece que começou a mudar de lado.

O assunto foi tratado com seriedade pelos deputados Paulo Pereira da Silva e Sandro Mabel, que colocaram o bingo como alternativa para o financiamento dos projetos do governo, principalmente na área da saúde.

Repercussão

Restou a grande mídia (inclusive a do contra) apenas noticiar a proposta (leia em Destaque), sem usar aqueles velhos e conhecidos chavões pejorativos que denigrem o setor. Desta vez, os atores políticos ao invés de ficarem onerando o trabalhador e o empresário brasileiros com impostos exorbitantes, começaram a discutir a possibilidade de regulamentação desta atividade como alternativa de recursos para projetos nobres. Com os argumentos apresentados publicamente na reunião pelos deputados, ficou difícil para a mídia criticar a proposta de legalização dos bingos. Será que os jornais vão defender aumento de impostos?

Estamos na pauta

Depois da repercussão da proposta de legalização dos bingos na mídia, a melhor definição do momento político veio do consultor jurídico da ABLE e ABRABIN, Sear Jasú, que trabalha incansavelmente pela legalização dos bingos junto ao Congresso Nacional: “que o assunto já está na pauta, está”.

O setor terá que aproveitar o momento e intensificar os trabalhos para garantir pauta para o Projeto dos Bingos nas próximas sessões do Plenário, pois segundo o próprio líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), “Se houver consenso, é viável (votar ainda este ano)”.

Ou seja, a sorte mudou de lado…

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