Lotéricos não gostam do resultado da pesquisa da Parthenon-EY
“É difícil de acreditar que numa pesquisa onde a pergunta é ‘Na sua opinião qual o melhor lugar para adquirir um bilhete de loteria instantânea?’, em oito itens a casa lotérica aparece em último lugar. Ficar atrás da preferência de ‘bares e baladas’ e vending machine, sendo que o público ainda não conhece este terminal de vendas é muito estranho e questionável. Além disso, a outra pergunta ‘Dentre os prêmios listados abaixo quais você teria mais preferência para ganhar?’, ingresso para ‘jogos e eventos’ ser mais preferido do que dinheiro chega a ser uma piada”, comentou Amado.
Canal físico ou digital
A preferência por uma plataforma digital por 48% da amostra e a utilização do canal digital para compras por 90% ressaltam a relevância de investimentos em websites e aplicativos para dispositivos móveis (smartphones e tablets).
Não apostadores
Entre as principais razões mencionadas pelos não apostadores (19% da amostra) para
não jogar, destaca-se a percepção de pouca probabilidade para ganhar, desconfiança e a
crença de que é um jogo viciante.
Perfil dos entrevistados
Do total da amostra dos primeiros 1.000 respondentes, 81% dos participantes declararam ser apostadores.
O perfil demográfico desses se caracteriza pela alta representatividade das regiões sudeste e sul do país, 52% e 19% respectivamente; ademais, existe uma predominância do gênero masculino, ou seja, mais de 60% dos respondentes da amostra são homens apostadores.
Quanto aos não apostadores (19% da amostra) indicaram como razões principais para não jogar: “pouca probabilidade de ganhar”, “desconfiança”, “é um jogo viciante”, “fila nas lotéricas”, entre outros.
A renda mensal de 60% dos apostadores de loteria, em geral, é de até 5 salários mínimos (aproximadamente R$ 4.685,00), valor que corresponde também a renda média que possuem os apostadores de loteria instantânea.