LOTERJ vai brigar para continuar operando suas loterias
A inesperada participação do presidente da Loteria do Estado do Rio de Janeiro – LOTERJ, Sérgio Ricardo de Almeida na audiência pública da Loteria Instantânea Exclusiva – Lotex, realizada nesta terça-feira no Rio de Janeiro, mostrou a disposição do dirigente em brigar para que a Autarquia carioca continue operando plenamente os seus produtos: ‘loterias instantâneas’ e o Rio de Prêmios.
O presidente da LOTERJ conseguiu dividir as atenções dos operadores e jornalistas que compareceram à audiência realizada no Auditório da Ernst & Young Auditores Independentes para colher sugestões e contribuições à documentação disponibilizada para consulta pública da concessão da Loteria Instantânea Exclusiva – Lotex.
Além de entrevista a TVs, jornais e rádios, a LOTERJ contou com o apoio do relator da Medida Provisória que criou a Lotex, deputado Otávio Leite (PSDB-RJ), que ocupou nesta quarta-feira (28) a tribuna da Câmara dos Deputados para negar o monopólio da União no serviço de loterias e defender a Autarquia carioca.
“Sr. Presidente, judicializou-se no Brasil uma discussão que é preciso que seja pacificada em defesa dos Estados.
A rigor, os Estados podem ou não podem ter as suas respectivas loterias?
A União advoga que ela tem o monopólio, o que não é verdade. Há vários Estados que usufruem da venda de suas chamadas raspadinhas. Eu falo pelo Rio de Janeiro, onde a LOTERJ desenvolve esse trabalho, há dezenas de anos, de que sou testemunha, e é responsável pela sobrevivência de inúmeras instituições ligadas à causa das pessoas com deficiência.
Se por acaso houver uma decisão judicial que impeça a LOTERJ de funcionar, milhares de deficientes não terão mais recursos para a sua subsistência e também para arcar com as suas atividades.
Nós estamos muito preocupados com isso. Por isso, peço a atenção do Supremo Tribunal Federal sobre esse assunto.”