Quatro multinacionais estão de olho na concessão da Lotex, a loteria instantânea da Caixa

Blog do Editor I 29.09.17

Por: sync

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Quatro multinacionais estão de olho na concessão da Lotex, a loteria instantânea da Caixa criada em 2015, cuja operação o Governo vai vender. A britânica IGT, a grega Intralot e americana Scientific Games já têm representantes em Brasília. A canadense Pollard Banknote ainda estuda o setor. A concessão será por 25 anos, o lance inicial é de R$ 1 bilhão (muito baixo) e a empresa vencedora terá exclusividade no território nacional para vender as ‘raspadinhas’. Isso quebra as loterias estaduais. Os Governos do Rio de Janeiro e Piauí já acionaram o STF, mas o risco de judicialização do processo não assusta os investidores.

Cota social

Os estados justificam que parte da arrecadação vai para programas sociais. Espertos, os investidores estrangeiros devem lançar mão desse discurso para ajudar entidades.

Confusão jurídica

O Artigo 28 da lei que criou a Lotex fala em ‘meio virtual’ de aposta. Isso abriu brecha para especulação de que a vencedora poderá operar caça-níqueis. Não pode.

Máquina leitora

O que uma das empresas pretende fazer, se vencer a licitação, é instalar em comércios máquinas leitoras de códigos de barra ou QR code das raspadinhas vendidas.

Número$

O Governo Federal arrecadou cerca de R$ 13 bilhões com loterias ano passado — com repasses sociais de R$ 6 bilhões, levantou o BNL- Boletim de Notícias Lotéricas.

Grande aposta

Sabem quem ajudou a criar a Lotex na Caixa em 2015? Geddel Vieira Lima, Moreira Franco (ex-vice-presidente de Loterias) e com apoio moral do deputado Eduardo Cunha. (Coluna Esplanada – Leandro Mazzini)

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