São Bernardo do Campo, 14 de Agosto de 2010 Prezado Sr, Te…
São Bernardo do Campo, 14 de Agosto de 2010
Prezado Sr,
Tenho acompanhado via internet, através dos mais variados canais de comunicação, enquetes relacionadas à legalização dos bingos em nosso país. Entre as mais variadas, uma em especial me chamou a atenção, pois estava na página da própria Câmara dos Deputados (acredito que o senhor a tenha visto).
Nela, assim como em tantas outras, constatou-se quase uma unanimidade dos votos quanto à sua aprovação (cerca de 90%) até o momento em que acompanhei a enquete.
Já é chegado o momento de se dar oportunidade a milhões de brasileiros, de também poderem se divertir , como acontece em tantos países onde o jogo é liberado.
Ora, se a classe mais abastada de nosso país tem a oportunidade de fazer os seus “passeios” por estes países no intuito de se divertirem, assim como fazem nas corridas de cavalos (sem que ninguém levante a hipótese de lavagem de dinheiro), por que a classe média ou até mesmo a menos favorecida não podem usufruir deste direito de divertimento ¿
Se somos uma nação com capacidade suficiente para promover uma Copa do Mundo ou de uma Olimpíada, por que não teríamos esta mesma capacidade de gerenciar, controlar e fiscalizar estas casas de jogos ¿
Vamos dar não só a oportunidade a milhões de brasileiros de se divertir, como também de se criar milhares de empregos. Imagine a quantidade de profissionais envolvidos tanto nas casas (funcionários), na fiscalização (governo), na manufatura das máquinas (produzidas por brasileiros na Zona Franca de Manaus), de artistas, etc..etc.
Por isso, eu gostaria que o senhores agilizassem, na medida do possível, a pauta para votação da legalização.
Para finalizar, fica uma segunda sugestão :
Por que não aproveitamos a oportunidade de também legalizar os cassinos ¿ Teremos a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016. Imagine o Rio de Janeiro ( e outras capitais) repletas de turistas para estes eventos, tendo a oportunidade de também freqüentarem estes cassinos proporcionando uma arrecadação extra aos cofres públicos ¿
Atenciosamente,
Julio Guatelli