Secretário nacional de Justiça é acusado de …

Blog do Editor I 05.05.10

Por: sync

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Secretário nacional de Justiça é acusado de ligação com a ‘máfia chinesa’

Na comissão geral realizada no plenário da Câmara no dia 30 de março, o secretário do Ministério da Justiça, Romeu Tuma Júnior afirmou que a liberação dos bingos abre caminho para sonegação fiscal, o tráfico de drogas e armas, e cria um ambiente propício para a lavagem de dinheiro.

“A CPI dos Bingos identificou que, mesmo funcionando legalmente, os estabelecimentos estavam envolvidos para distribuição irregular de receitas, uso de laranjas e trocas societárias para fins ilícitos, empresas off-shore e caixa-dois”, declarou Tuma durante a audiência pública na Câmara.

‘Máfia Chinesa’

Mas o mesmo secretário do Ministério da Justiça, que tentou ligar os bingos a tudo que tem de errado no mundo só não vinculou o setor de jogos ao contrabando. Em reportagem de capa do O Estado de São Paulo desta quarta-feira(5), sob o título PF liga Tuma Júnior, secretário nacional de Justiça, a chefe da máfia chinesa, o jornal paulista informa que gravações telefônicas e e-mails interceptados pela Polícia Federal (PF) durante investigação sobre contrabando ligam o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, ao principal alvo da operação, Li Kwok Kwen, apontado como um dos chefes da máfia chinesa em São Paulo.

Tuma, além de ocupar um dos postos mais importantes da estrutura do Ministério da Justiça, preside desde o último dia 23 de abril, o Conselho Nacional de Combate à Pirataria.

 

No site do Ministério da Justiça

Inclusive, no site do Ministério da Justiça está postada a reportagem MJ é contrário à legalização dos bingos no Brasil em que o secretário admite a participação Máfia Chinesa.

‘Tuma Júnior não concorda com o argumento daqueles que dizem que a legalização dos bingos impediria a atuação do crime organizado no setor. “Os proprietários são os mesmos, as máfias chinesa e espanhola, e grupos ligados ao tráfico de drogas. Uma atividade ilícita não pode ser exercida”, sentenciou.’


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Comento

É impressionante como agentes públicos que vivem criticando os bingos vão sucumbindo uma a um.  O último personagem da “Turma da Jogatina” que ficou desmoralizado depois de criticar o setor foi o ex-secretário da Receita Federal Everardo Maciel.

Em artigo veiculado no jornal O Estado de São Paulo e Blog do Noblat do dia 5 de outubro, Maciel desmereceu os bingos dizendo que a atividade era “pouco meritória”.

“É um absurdo deslocar servidores públicos para fiscalizar atividade tão pouco meritória, sujeitando-os a uma tarefa de cumprimento impossível e a uma convivência extremamente perniciosa. Afora isso, é lamentável estimular a ludopatia, transtorno psíquico reconhecido pela Organização Mundial de Saúde”, comentou naquela época.


Mas…

Mas em novembro do ano passado, Everardo Maciel virou alvo de uma investigação criminal determinada pela Procuradoria-Geral da República, devido a um contrato com a AmBev assinado pelo ex-secretário cinco meses após ter deixado a Receita, no final de 2002. Ele se tornou consultor da AmBev em maio de 2003, tendo recebido R$ 1,314 milhão somente naquele ano.

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