Taxa de entrada não inibiu entrada dos cingapurianos nos cassinos resorts

Blog do Editor I 23.11.20

Por: Magno José

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As taxas introduzidas para coibir os cingapurianos de jogarem, principalmente a população de baixa renda, não vinha dando certo, tanto que o governo reajustou o valor em 50% (Imagem: Pixabay)

 

Com frequência, parlamentares citam os dois resorts integrados de Cingapura como referência para a legalização deste modelo no Brasil.

Cingapura tem regras diferentes para cidadãos e estrangeiros. Os cassinos foram originalmente construídos somente para turistas e os Cingapurianos devem pagar 150 dólares de Singapura (US$ 109,95) por dia ou uma taxa anual de credenciamento de SG$ 3.000 (US$ 2.199,09) para entrar nos cassinos.

Além disso, o governo pode restringir a entrada de alguém que considere financeiramente incapaz de apostar. Se não evitar, pelo menos ameniza da população local de frequentar, de ficar viciada e gerar todos os problemas sociais relacionados a atividade.

O problema é que as taxas introduzidas para coibir os cingapurianos de jogarem, principalmente a população de baixa renda, não vinha dando certo, tanto é que o governo reajustou o valor em 50%.

Antes do reajuste, 43% dos jogadores eram de moradores da cidade-estado. A maioria dos cingapurianos que visita o cassino, aposta mais que os outros jogadores devido ao fato de tentarem recuperar o dinheiro gasto na taxa de ingresso nos cassinos.

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