Vereadores de BH discutem fim do contrato da CEF com a LEM…
Vereadores de BH discutem fim do contrato da CEF com a LEMG
A Câmara dos Vereadores de Belo Horizonte discute em Audiência Pública, na próxima terça-feira(04), às 13h30m, no Plenário Helvécio Arantes, o impacto nas lotéricas da não renovação pelo Caixa Econômica Federal do contrato de comercialização dos produtos da Loteria Mineira.
O requerimento (1512/10) da Audiência Pública foi de autoria do vereador Paulo Lamac e a convocação foi do presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário da Câmara de BH, Wagner Messias.
Foram convidados para a sessão Silvana Silva Andrade (Secretária Municipal Adjunta de Arrecadações), Rômulo Martins de Freitas (Superintendente da Caixa Econômica Federal – Centro de Minas), Ronaldo José Gouvêa Roggine (Superintendente da Caixa Econômica Federal – Norte de Minas), Rômulo Martins de Freitas (Superintendente da Caixa Econômica Federal – Centro de Minas), Ernani Campos Porto (Presidente da Loteria do Estado), Marcelo Gomes de Araújo (Presidente do Sindicato dos Lotéricos de Minas Gerais – SINCOEMG), a diretoria do SINCOEMG e os lotéricos de Minas Gerais.
Comento
O convênio entre a Loteria Mineira e Caixa Econômica Federal para comercialização de produtos na rede lotérica é o último ainda em vigor com uma loteria estadual. Com o término previsto para o dia 31 de maio, a Caixa já notificou a Loteria Mineira e está informando aos lotéricos de Minas Gerais sobre a proibição da venda dos produtos da Loteria Mineira e sobre as possíveis punições.
A suspensão vai causar transtornos para os empresários e para o estado de Minas Gerais. O lotérico perderá mais uma fonte de receita, além da recente proibição dos ‘bolões’. A LEMG também será atingida pela decisão já que não possui pontos de vendas alternativos para comercialização das loterias instantâneas e “Ganha Minas”.
Resistência
Pelo que conheço dos mineiros, a Audiência Pública na Câmara dos Vereadores será um primeiro ato político pela manutenção da parceria entre a LEMG e a CEF. O signatário imagina que novas manifestações políticas pela manutenção do status quo serão colocadas em prática. Até mesmo a rebeldia dos empresários, como ocorre hoje no Rio de Janeiro, quando metade da rede lotérica ainda comercializa os produtos da LOTERJ através de quiosques instalados nas portas das lotéricas cariocas ou através do ‘jeitinho brasileiro’. É apenas uma questão de sobrevivência!