Duas casas de apostas são fechadas em Patos por falta de licença junto à LOTEP
Na tarde desta sexta-feira (09), duas casas de apostas foram fechadas pela 1ª Delegacia Distrital de Patos (distante 306 km de João Pessoa), em uma operação que visava combater irregularidades no setor de apostas na região. A ação foi conduzida após denúncias anônimas, indicando que os estabelecimentos estavam operando sem autorização válida da Loteria do Estado da Paraíba – LOTEP, informa reportagem do jornal Patos Online.
Em entrevista a Rádio Arapuan, o delegado Deivison Moraes, titular da 1ª Delegacia Distrital responsável pela operação, registrou que a ausência de licença da Loteria da Paraíba foi o principal motivo para a intervenção das autoridades. As equipes policiais fecharam os estabelecimentos e apreenderam documentos e equipamentos relacionados às atividades de apostas, visando aprofundar as investigações.
“Recebemos algumas denúncias anônimas informando que essas casas estariam operando jogos de azar sem autorização da LOTEP. Diante disso, reuni a equipe e fomos a campo averiguar, constatando que as denúncias eram procedentes. De fato, os dois estabelecimentos estão irregulares perante a LOTEP, explorando jogos de azar que, para você ganhar, dependem exclusivamente da sorte e, agindo assim, estão à margem da lei. Então, foram fechados cautelarmente. Os seus representantes legais devem trabalhar para obter essa autorização da LOTEP, e perante a justiça criminal, estamos apurando se há responsabilidade criminal ou não”, disse.
Além do fechamento das casas de apostas, a operação marca o início de uma investigação mais abrangente para verificar possíveis crimes associados, como lavagem de dinheiro e organização criminosa. O delegado Deivison Moraes destacou que o foco é garantir que todas as atividades de apostas na região sejam conduzidas de forma legal e transparente.
“Se há uma exploração de valores, um auferimento de renda que não está sendo reportado ao Estado, e não está havendo repasse, pode haver até mesmo crime de lavagem de capitais, além de uma organização criminosa, com possíveis desdobramentos diversos. No entanto, isso só a investigação poderá confirmar”, disse.
Os proprietários e representantes foram conduzidos à delegacia para prestar esclarecimentos e apresentar sua versão dos fatos. No entanto, o delegado destacou que eles não estão presos, pois a contravenção penal, neste momento, não implicaria em prisão, informa a reportagem.
