Menos da metade dos brasileiros busca plataformas confiáveis para apostar

Apostas I 18.02.24

Por: Magno José

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Menos da metade dos brasileiros busca plataformas confiáveis para apostar
No Dia Internacional do Jogo Responsável, celebrado em 17 de fevereiro, o Aposta Legal Brasil divulga os resultados de uma pesquisa inédita: um mapeamento amplo e profundo das práticas de jogo responsável e da saúde mental dos apostadores no Brasil

Apostar é uma prática que envolve riscos de perdas financeiras e de vício, mas nem todos os apostadores tomam alguns cuidados importantes de jogo responsável.

É o que mostra uma pesquisa feita pela Opinion Box a pedido do Aposta Legal Brasil. De acordo com o estudo, apenas 43% dos entrevistados procuram utilizar plataformas seguras e confiáveis na hora de apostar.

Os dados também mostram que apenas 42% definem um orçamento para jogar ou apostar e só 20% limitam o tempo diário para jogar ou apostar.

O cuidado com menor adesão por parte dos usuários foi a pesquisa sobre legislação e regulamentação dos jogos: apenas 14% se interessam em estar por dentro do que é definido em lei para o mercado de apostas.

Ainda assim, 67% dos entrevistados consideram que são responsáveis na hora de jogar.

Os números refletem uma necessidade maior de conscientização e cuidado por parte dos apostadores na hora de apostar. O jogo responsável é uma bandeira levantada pelo Aposta Legal Brasil.

Sentimentos ao apostar

A pesquisa mostra que sentimentos como preocupação (64%), insegurança (62%) e ansiedade (60%) são predominantes no momento de apostar. Outros sentimentos apontados são alegria (50%), coragem (52%) e falta de culpa (56%).

De acordo com o levantamento, 6 em cada 10 apostadores ou futuros apostadores dizem cuidar de sua saúde emocional e mental. A situação financeira é o aspecto da vida que se destaca negativamente, com apenas 29% dos entrevistados se considerando satisfeitos.

Veja o texto completo no link.

Quase 80% dos entrevistados passaram por alguma das seguintes situações ao apostar:

⇒ Fiquei muito ansioso(a) por estar jogando ou apostando (29%)

⇒ Perdi mais dinheiro do planejado jogando ou apostando (24%)

⇒ Me senti culpado por estar jogando ou apostando (24%)

⇒ Não contei para minha família ou amigos que estou jogando ou apostando (18%)

⇒ Entrei em um site falso e acabei sofrendo um(a) golpe/fraude (12%)

⇒ Cada vez que jogo, aumento o valor da aposta para ficar mais emocionante (12%)

⇒ Me senti irritado por não estar jogando ou apostando (11%)

⇒ Fiz uma dívida por estar jogando ou apostando (9%)

⇒ Já briguei com alguém por causa dos resultados que obtive (9%)

⇒ Perdi um compromisso por estar jogando ou apostando (8%)

⇒ Já acabei com uma amizade ou relacionamento por estar jogando ou apostando (5%)

⇒ Já deixei de trabalhar ou ir para faculdade por estar jogando ou apostando (4%)

Para grande parte dos que já vivenciaram as principais situações, elas já aconteceram mais de uma vez. O destaque é para os que se sentiram culpados, em que 71% já passaram por isso mais de uma vez.

Perdas financeiras

Ao perder dinheiro, 37% dos entrevistados param de jogar ou saem do site de apostas, sendo essa a reação mais comum encontrada na pesquisa.

O estabelecimento de limites financeiros para jogar é feito por 26% dos entrevistados, enquanto 15% continuam jogando para tentar recuperar o valor perdido.

A perda de dinheiro sem limite de gastos é vista por 56% dos entrevistados como um comportamento de risco de apostas. Metade do público considera que fazer dívidas para jogar é um sinal de alerta de que o jogo não é mais somente uma diversão.

4 em cada 5 consumidores consideram que é importante ou muito importante que as casas de aposta ofereçam suporte para o jogo responsável.

Metodologia

A pesquisa foi realizada com 1.067 pessoas que realizaram pelo menos 1 aposta online nos últimos 12 meses e/ou pretendem realizar pelo menos 1 aposta online nos próximos 12 meses.

Os dados foram obtidos por meio de entrevistas online realizadas entre 26/12/2023 e 11/01/2024. A margem de erro é de 3 p.p. e o nível de confiança da pesquisa é de 95%.

 

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