Um ano após morte de ganhador da Mega-Sena, réus ainda esperam julgamento no interior de SP
Os cinco réus que respondem pelo assassinato de Jonas Lucas Alves Dias, ganhador de R$ 47,1 milhões na Mega-Sena, ainda aguardam julgamento. O crime, que completa um ano nesta quinta-feira (14), ocorreu em Hortolândia (SP). Relembre abaixo.
Ao g1, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) afirmou que o processo segue em fase de diligências. Quando esta etapa terminar, as partes poderão apresentar as alegações finais e, na sequência, será proferida a sentença.
Na última audiência realizada, os cinco acusados negaram envolvimento no caso. Todos respondem por associação criminosa e extorsão mediante sequestro seguida de morte. O segundo crime, em especial, é o que tem pena mínima de prisão mais elevada no Código Penal.
Em fevereiro deste ano, a Justiça negou um pedido de habeas corpus e manteve os cinco réus presos preventivamente. São eles:
– Rebeca Messias Pereira Batista: forneceu os documentos para abertura de uma conta bancária para onde foi transferido dinheiro retirado do milionário da Mega-Sena.
– Roberto Jeferson da Silva, o Gordo: responsável por abrir a conta com os dados de Rebeca, inclusive deu o endereço pessoal para abertura da conta. Também fez o saque de parte do dinheiro depositado na conta.
– Rogério de Almeida Spínola: apontado como comparsa de Gordo, sempre visto em sua companhia nos vídeos obtidos pelo Polícia Civil.
– Marcos Vinicyus Sales de Oliveira: após a abertura da conta pelo trio, teria dado o “start” para o crime. Seria o motorista da caminhonete S-10 vista no local onde o milionário foi sequestrado. Ele nega que tenha arrebatado a vítima, mas confirma que, de posse do cartão e senha, foi até o banco habilitar o aplicativo em um celular, onde fez as transferências via Pix.
– Marcos Vinicius Ferreira: dono do Ford Fiesta preto que teria sido usado para sequestrar Jonas Lucas. Segundo a Polícia Civil, ele seria o responsável por manter o milionário sob ameaça, possivelmente com auxílio do revólver apreendido com ele. O suspeito nega e diz que emprestou o carro para Vini.
O g1 não localizou a defesa dos acusados. Relembre o caso e Assista aos vídeos da reportagem no g1 Campinas e Região – Gabriella Ramos)