Febralot recomenda gestão política junto a governadores e prefeitos para manter a rede lotérica aberta

Blog do Editor I 27.03.20

Por: Magno José

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O presidente da Febralot, Jodismar Amaro esclareceu vários pontos sobre o funcionamento das lotéricas durante o período da pandemia do coronavírus

Em vídeo veiculado na página da Febralot, o presidente da entidade, Jodismar Amaro esclarece sobre a importância da rede lotérica, que conta com 13 mil unidades instaladas em 99% dos municípios brasileiros. “Cidades que não tem banco, quem faz este papel é o lotérico. Cidades que a economia depende do Bolsa Família, do aposentado que vai a lotérica receber, não pode ocorrer o fechamento das loterias, sob pena de um prejuízo muito grande a população carente deste país, que não vai ter onde receber”, comentou Amaro.

Nos casos dos decretos estaduais e municipais que impedem o funcionamento das 2,5 mil lotéricas, o presidente da Febralot, Jodismar Amaro recomendou que os dirigentes sindicais atuem politicamente junto a governadores e prefeitos para garantir que as lotéricas continuem abertas prestando serviço para a população.

“Nós procuramos um decreto federal e conseguimos. Agora uma atuação ponto a ponto. São pouquíssimos municípios e estados, que ainda não entenderam a importância da rede lotérica para a população nesse momento. Nós estamos pedindo para os presidentes dos sindicatos, que entrem em contato com os prefeitos e com os governadores para que conversem e mostrem o decreto federal e expliquem a importância da classe lotérica para que o pobre tenha dinheiro para comprar alimentação e remédio, principalmente os idosos que fazem uso de remédio contínuo e não podem ficar sem receber a sua aposentadoria ou o seu Bolsa Família.

Sobre a importância da rede lotérica continuar aberta, o dirigente revelou os serviços prestados para a população.

“Queremos continuar atendendo. As lotéricas pagam mais de 60% do FGTS, PIS, seguro desemprego, bolsa família e todos os aposentados carentes deste país através do Cartão Cidadão recebem nas casas lotéricas. Esse pessoal não pode ficar abandonado. Se as lotéricas não trabalharem, eles ficam sem o dinheiro de sua subsistência”, informou Jodismar.

Jodismar destacou que o decreto do presidente Jair Bolsonaro não obriga os empresários a abrirem suas unidades e que o lotérico tem o direito de optar pela suspensão pelo prazo de 90 dias, desde que informe a Caixa através de ofício.

“O decreto do presidente Bolsonaro não obriga as casas lotéricas a trabalharem, ele autoriza. Aqueles empresários lotéricos, o grupo de risco, que não se sinta seguro ele pode sim ficar em casa. Pode através de um ofício para a Caixa Econômica Federal pedir a suspensão do seu serviço por até 90 dias. Isso é cláusula contratual. Aqueles que se sentirem seguros fiquem a vontade, abram suas lojas. Aconselhamos que os lotéricos do grupo de risco, os idosos, os que têm problemas de saúde a não abrirem ou se abrirem deixem as funcionárias que não estão dentro do grupo de risco, já que a média de idade das atendentes é de 20 a 35 anos. O empresário pode administrar a loja até da sua própria casa”, revela.

O presidente da Febralot entende que as lotéricas podem ser o canal de pagamento do ‘corona voucher’, auxílio emergencial para os trabalhadores informais durante a pandemia do novo coronavírus de R$ 600 por mês.

“Agora estão falando sobre o ‘corona voucher’, quem paga isto? Prefeituras e estados não têm estrutura para pagar. O único que tem estrutura para pagar é a Caixa Econômica Federal através da rede lotérica e suas agências. Deixa a rede lotérica fazer o serviço social que ela está acostumada a fazer e tem a aprovação da população”, esclareceu Jodismar Amaro.

Assista a íntegra do vídeo.

 

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