Macau provou à Ásia que o negócio dos cassinos pode…

Macau provou à Ásia que o negócio dos cassinos pode ser bem sucedido

Especialista destaca que setor bem regulamentado é um ótimo gerador de emprego e uma fonte de receitas para o governo

A experiência de Macau provou aos Governos asiáticos que não há que temer o desenvolvimento do setor do jogo, que pode ser benéfico para a economia, disse à agência Lusa o presidente da Associação Americana do Jogo.
“O mercado de jogo na Ásia vai crescer muito e Macau não tem nada a temer”, defendeu o presidente da Associação Americana do Jogo, Frank Fahrenkopf, em declarações à Lusa sobre a Global Gaming Expo (G2E Asia), no complexo turístico Venetian, que termina nesta quinta-feira.
A experiência de Macau de quase meio século “provou aos Governos asiáticos que este negócio pode resultar e que algumas das preocupações sobre o seu desenvolvimento, designadamente religiosas, não têm fundamento”, sublinhou.
O modelo adotado na região – a única na China onde o jogo é autorizado – permite concluir, observou Fahrenkopf, que o setor, “bem regulamentado, é um ótimo gerador de emprego e bem pago e uma fonte de receitas para o Governo”.
Clique aqui e confira a íntegra da reportagem no site da Agência Lusa

Macau: cassinos estabelecem novos recordes
O mês de maio estabeleceu outro recorde nas receitas brutas no setor do jogo em Macau na ordem dos 1,7 bilhões de euros, cerca de 95% comparado ao mesmo mês do ano passado.
Com as receitas de maio, os cassinos de Macau já tiveram ganhos superiores a 7,22 bilhões de euros nos primeiros cinco meses do ano, um valor quase 70% superior ao verificado no mesmo período de 2009.
Em maio, a Sociedade de Jogos de Macau, de Stanley Ho, manteve o primeiro lugar dos operadores, com pouco mais de 32% da quota do mercado, seguida pela Sands China, de Sheldon Adelson, que não chegou aos 20%, e pela Wynn Resorts, com quase 16% de participação.
A Melco/PBL ocupa o quarto lugar com cerca de 14% do mercado, seguida pela Galaxy Resorts, com pouco mais de 11%, e pela MGM, uma parceria entre a empresa norte-americana e Pansy Ho, com pouco mais de 7%. 

Comento
O sucesso das operações de cassinos em Macau é mais uma demonstração que se o Estado controla o jogo esta atividade se transforma em significativa fonte de receita para investimentos sociais, além de importante instrumento de geração de empregos.
Com toda tecnologia disponível é muito frágil afirmar que o Estado não tem condições de controlar e fiscalizar as operações de jogos de azar no país. Um exemplo é a própria Caixa, que controla online mais de 30 mil terminais instalados em 10 mil lotéricas.