Jogo patológico: SUS pode ter recorde de atendimentos de viciados em apostas; mulheres são maioria

Apostas I 07.12.24

Por: Magno José

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Atendimento a dependentes de apostas cresce 7 vezes no SUS, com alta maior entre mulheres
Se mantiver tendência, mais de 1.300 brasileiros podem procurar o serviço público de saúde para tratar da doença em 2024

O Departamento de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas, do Ministério da Saúde, detalhou o total de atendimentos feitos pelo SUS para casos de “jogo patológico”, o comportamento obsessivo e persistente de apostar em jogos de azar. Até agosto deste ano, 896 brasileiros foram atendidos pela rede pública para tratamento, revela a coluna do Ancelmo Gois no O Globo.

O número já é maior do que o registrado em 2022 (841). Caso a tendência dos oito primeiros meses seja mantida, serão mais de 1.300 casos de viciados que buscaram auxílio médico em 2024. No ano passado, 1.290 pessoas foi atendidas declarando o vício como problema.

Algumas curiosidades sobre os dados passados pelo Ministério da Saúde: dos 896 atendimentos feitos em 2024, 515 pacientes são do sexo feminino, o equivalente a 57% do total. Já o Estado com mais casos de viciados em jogo é São Paulo, seguido por Rondônia e Goiás. O Ministério ressalta que não é possível apontar a motivação dos atendimentos e se eles têm relação com a profusão de sites de apostas esportivas.

 

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