Sorte no amor e no jogo: Depois de ganhar 55 vezes na loteria, ex-BBB Paulinha Leite casa com americano

Blog do Editor I 21.09.23

Por: Elaine Silva

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Sorte no amor e no jogo: Depois de ganhar 55 vezes na loteria, ex-BBB Paulinha Leite casa com americano
Paulinha Leite e o noivo casam no civil (Foto: Reprodução)

Depois de ganhar 55 vezes na loteria, a ex-BBB Paulinha Leite casou no civil nesta quarta-feira (20) com o noivo, o norte-americano Dakota Ballard. No perfil do Instagram, ela postou um vídeo contando que comprou o vestido, o sapato, o colar e o brinco que usou na cerimônia perante o juiz no mesmo dia em que ela aconteceu. “Comprei tudo hoje… Achei que ia achar mais rápido, mas não consegui”.

Paulinha anunciou o noivado em agosto. Segundo ela, Ballard fez dois pedidos, um durante uma viagem do casal ao México e um segundo, já no Brasil, diante de sua família. O casal apareceu pela primeira vez juntos no fim do ano passado em uma foto na Califórnia, nos Estados Unidos.

O acerto mais recente de Paulinha aconteceu no último domingo (10), quando a ex-BBB levou quase R$ 3 milhões na Lotofácil da Independência. Tranquila, a roraimense de 36 anos diz que, se houvesse explicação para o feito, já estaria habituada a viver assim. Não é o caso.

— Não posso falar que estou acostumada. Acho que a palavra não é essa. Sempre sinto adrenalina na hora de conferir um bilhete premiado. Fico muito apreensiva. Mas é bem legal. É uma sensação boa — destaca Paulinha. — Acho que as pessoas que me questionam não jogam. Quando você nunca jogou na loteria ou não conhece alguém que já ganhou, você acha que é tudo mentira.

Se eu não fosse eu, não acreditaria em mim. Acharia que era mentira! Sei que é uma coisa bem difícil de acreditar. Mas essa é a verdade, então fazer o quê? Claro que tem o fator sorte. E eu sempre tive muita sorte na vida, tanto que ganhei todas as provas de sorte na edição do ‘BBB’ que participei (em 2011). Mas eu também jogo bastante em loteria, e desde muito jovem.

A ex-BBB, que hoje mora em São Paulo, conta que sempre cultivou uma estranha obsessão por números. Na infância, a disciplina preferida na escola era matemática. Há tempos, ela sonha recorrentemente com numerais e, quando desperta na cama, bingo! logo toma nota dos dígitos. Nas ruas, presta atenção amiúde em placas de automóveis — e também trata de memorizá-las.

— Os números aparecem para mim. Uso todas as estratégias possíveis, seguindo minha intuição para escolher aqueles que mais vejo durante o dia. Loteria não tem fórmula exata! Se fosse assim, todo mundo ganhava — reconhece. — Não tem regra específica. É sorte! (risos) E jogar, né? Escuto muita gente falando que queria ganhar, mas que nunca jogou. Aí fica difícil mesmo…

Empresa de bolão
Depois de tanto cravar números premiados, Paulinha seguiu o conselho de amigos e decidiu abrir, há cerca de uma década, uma marca especializada na organização de bolões para jogos lotéricos. Hoje, a empresária vive desse negócio — e, sempre que acerta uma aposta (coletiva ou individual), mostra tudo, tintim por tintim, nas redes sociais. Ela não tem medo de revelar escancaradamente os montantes que eventualmente põe no bolso.

— Antes, tinha bastante receio (de expor minhas vitórias em loteria). Mas agora sei que tenho que trabalhar com a realidade. Se alguém me perguntasse lá atrás, nunca imaginaria que trabalharia com isso. Tudo começou com uma brincadeira. E daí não parei mais — rememora. — Não à toa, tento ser o mais transparente possível (com relação a todas as minhas apostas e os meus acertos), porque hoje na internet há muitos golpes. Faço isso para as pessoas poderem ver que tudo é real, sabe? Preciso ser assim, porque há muita gente confiando em mim. O que mostro é o resultado de um trabalho. Então posto tudo e peço proteção a Deus. E é isso!

O mais recente prêmio — de R$ 3 milhões — foi dividido entre 40 pessoas que adquiriram cotas de R$ 8 num dos bolões que sua empresa organiza. Cada um dos sortudos, incluindo Paulinha, recebeu a quantia de R$ 74 mil. A maior parte dos apostadores prefere não se identificar publicamente, como a própria indica (“Não posso obrigar ninguém a falar que ganhou só para divulgar minha empresa”, ela explica).

— Muita gente me para na rua para pedir número. Ou então para solicitar ajuda para marcar a cartela. Isso é algo tranquilo, para mim. Gosto disso! Gosto de jogo! Então, está tudo certo — ela ri, deixando escapar certas regras próprias, que são seguidas na hora em que tenta a sorte, como equilibrar números pares e ímpares e analisar jogos anteriores. — Agora, só quero mesmo ganhar na Mega da Virada. Estou focada nessa meta. E sinto que vou alcançá-la, hein (risos)!? (O Globo Cultura – Gustavo Cunha – Rio de Janeiro)

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