Bolões: só depende do percentual e da SEAE
A FENAL e a FEBRALOT aprovaram na reunião dos dias 23 e 24 de junho o novo modelo operacional proposta pela Caixa Econômica Federal para captação de apostas cotizadas, popularmente conhecidos como ‘bolões’.
As federações apresentaram a proposta de 118% de margem de lucro para os lotéricos prestarem este serviço, mas a Caixa propôs um percentual de 60,23% de margem conforme descriminação: Comissão das funcionarias: 10%, Média ponderada – Simples Nacional: 8,28%, Provisão de encargos trabalhistas na comissão: 4,31%, média de encalhe: 10% e Lucro do EL: 5%.
Como a negociação do percentual para taxa de administração dos ‘bolões’ ainda não está concluída, uma nova reunião entre dirigentes lotéricos e a Caixa será realizada para definir o percentual que será submetido a Secretaria de Acompanhamento Econômico – SEAE do Ministério da Fazenda.
Abuso
Será importante também definir o percentual que os lotéricos vão praticar para administrar este serviço. Comenta-se que algumas lotéricas praticavam percentuais de 400% antes do fato ocorrido com o ‘bolão’ da lotérica de Novo Hamburgo.
Lotéricos e Caixa terão que chegar a um acordo na definição de um percentual que atenda a demanda do setor, seja justo para o apostador e que ajude a Caixa a defender a proposta junto a SEAE, já que a palavra final será dos técnicos do Ministério da Fazenda. Caso contrário, esta prática vai continuar na informalidade até o próximo escândalo.