Lotérico é assassinado após tentar proteger o filho durante assalto no Piauí

Lotérica I 14.03.24

Por: Magno José

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Lotérico é assassinado após tentar proteger o filho durante assalto no Piauí
Segundo testemunha o empresário teria tentado defender o filho, que é gerente do local. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que o empresário foi atingido por um tiro no peito (Foto: Google Street View)

O dono de uma loteria na  Avenida Campos Sales, no Centro de Teresina, morreu após ser baleado em um assalto por volta do meio-dia, desta quarta-feira (13). Informações preliminares apontam que a vítima teria reagido à ação criminosa para defender o filho que trabalha como gerente na unidade.

O homem foi identificada como Petróleo Nunes de Lima, tem aproximadamente 60 anos, e foi atingido com um disparo de arma de fogo no peito, registra reportagem do jornal Cidade Verde do Piauí.

Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que o empresário foi atingido por um tiro no peito. Na sequência, a vítima cai no chão, o filho percebe que o pai estava machucado, se debruça sobre Petrônio e o seguro nos braços.

Segundo uma testemunha, que não quis se identificar por medo da ação dos criminosos, o empresário teria tentado defender o filho, que é gerente do local.

“Na entrada da porta, atacaram o filho dele e ele foi tentar defender o filho e o ladrão atirou no peito dele. Dois estavam no carro e um estava na moto. Levaram o dinheiro” descreve a testemunha.

As câmeras de segurança do local registraram um homem de boné e uma espécie de luva observando a movimentação, ao perceber a oportunidade ele força a porta dos fundos da loteria para entrar na área onde ficam os atendentes e o dinheiro. Após entrar no local, é possível ver uma ação violenta, depois ele sai, alguns papeis aparecem na imagem e em seguida o empresário que fica entre o bandido e o filho. Momento em que é alvejado.

“Foi um assalto a casa lotérica, crime de latrocínio. Ainda não temos essa confirmação do veículo, mas a polícia está trabalhando no caso para prender os envolvidos” afirma o delegado Laercio Evangelista, do DRACO.

 

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