Mulher de Poze do Rodo é alvo de operação contra sorteios ilegais

Blog do Editor I 01.11.24

Por: Elaine Silva

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Mulher de Poze do Rodo é alvo de operação contra sorteios ilegais
Poze do Rodo e Vivi Noronha se casaram no sábado (26) (Foto: Reprodução/Instagram)

Viviane Noronha, mulher do MC Poze do Rodo, é alvo, nesta sexta-feira (1º), da Operação Rifa Limpa, da Polícia Civil do RJ, contra sorteios ilegais divulgados nas redes sociais. A Delegacia de Defraudações investiga os crimes de jogo de azar, associação criminosa e lavagem de capitais.

O g1 apurou que todas as joias de Poze foram apreendidas, incluindo cordões ornados com ouro. “Levaram tudo!”, disse o MC.

Há buscas contra outros influencers, como Roger Rodrigues dos Santos, o Roginho Dú Ouro; Jonathan Luis Chaves Costa, o Jon Jon; e Bolívar Guerrero Silva, cirurgião plástico equatoriano que já foi preso. Nesta sexta, não há mandados de prisão.

Segundo as investigações, o esquema reproduz parâmetros da Loteria Federal para dar aparência de credibilidade e legalidade aos sorteios, mas utiliza um aplicativo customizado e não auditado — com fortes indícios de manipulação.

Fazer rifas no Brasil requer autorização prévia da Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria do Ministério da Fazenda. A prática também é exclusiva de instituições sem fins lucrativos.

Vivi e Poze se casaram no último sábado (26), e os detalhes do enlace foram compartilhados nas redes sociais.

Ligação com o tráfico
Ao longo dos últimos anos, operações policiais revelaram uma ligação crescente entre rifas ilegais promovidas por influenciadores digitais e atividades de organizações criminosas no Brasil, como tráfico de drogas e o jogo do bicho. Esses esquemas envolvem não só fraude contra consumidores por meio de sorteios manipulados, mas também a lavagem de dinheiro de atividades ilícitas.

Em algumas operações, como a Falsas Promessas, na Bahia, foi constatado que influenciadores utilizavam sua audiência para divulgar rifas ligadas a grupos de tráfico e esquemas de lavagem de dinheiro, envolvendo tanto o Comando Vermelho quanto operações de jogos de azar clandestinos.

Nesse contexto, chefes de facções aproveitaram a plataforma digital para captar grandes somas em dinheiro, às vezes disfarçando prêmios como veículos de luxo e cirurgias plásticas, cuja entrega nem sempre era realizada. Assista ao vídeo da reportagem do RJTV no portal g1 Rio.

 

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