Acordo com CBF é firmado e PF passa a receber relatórios para investigar supostos casos de manipulação de resultados
A CBF e a Polícia Federal começaram a trabalhar em conjunto, no último mês, para combater as manipulações de apostas esportivas no âmbito do futebol. No último dia 22, o presidente da confederação, Ednaldo Rodrigues, enviou um ofício as federações estaduais informando sobre a oficialização da parceira, que foi pedida ao Ministério da Justiça, quando eclodiram as investigações da Operação Penalidade Máxima do Ministério Público de Goiás, revela o Panorama Esportivo no Globo Online.
De acordo com o documento, a PF “passará a ser copiada em todos os ofícios reportando novos casos suspeitos detectados pela Spostradar e encaminhados ao STJD, TJD’s, Comissão de Ética e Federações”; e a “CBF encaminhará à Polícia Federal todos os relatórios, ofícios e outros documentos pertinentes a jogos tidos como suspeitos, anteriores à formalização da cooperação, para a devida apuração e adoção das medidas cabíveis”.
O Ministério da Justiça destacou o delegado Daniel Mostardeiro Cola, chefe da Coordenação de Repressão à Corrupção, para coordenar os trabalhos com a CBF. Um agente da PF recebeu senha do sistema da confederação para ter acesso ao banco de dados criado com informações de todos os relatórios enviados pela Sportradar.
Diretores da CBF estiveram na sede da PF, em Brasília, no dia 25 de outubro, quando o acordo foi formalizado. No dia 13 deste mês, aconteceu uma reunião online, onde os agentes da PF foram treinados para utilizar o sistema, que é chamado de Monday.