Candidatos ao Senado pelo Rio opinam sobre a legalização dos jogos
Os 16 candidatos ao Senado Federal pelo Rio de Janeiro emitiram opinião em enquete do O Globo sobre 15 temas, inclusive sobre a legalização dos jogos e o resultado foi dividido. Entre os postulantes ao cargo, cinco são favoráveis, três são a favor, mas depende de alguma observação, sete são contrários e o candidato Lindbergh Farias (PT) não respondeu às perguntas do O Globo.
A partir das respostas dos candidatos sobre judiciário, jogo, direitos civis, representatividade, armas, STF, maioridade penal, previdência, máquina pública, privilégios, orçamentos, reeleição, emprego, privatização e maconha o jornal simula um teste a partir da pergunta ‘Com qual dos candidatos a senador do Rio você mais se identifica?’. “Responda às perguntas sobre temas debatidos no Senado, compare com a posição dos candidatos e descubra qual deles têm as ideias mais parecidas com as suas. O candidato Lindbergh Farias (PT) não respondeu às perguntas”, sugere O Globo.
Jogos de azar
“Jogos de azar devem ser legalizados para financiar projetos de segurança pública?” pergunta o jornal carioca. Veja abaixo as repostas e as justificativas dos candidatos ao Senado:
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Arolde de Oliveira – PSC
Não. Os jogos de azar atraem normalmente o desvio de conduta, prejudicando a política de segurança. Precisamos enfatizar o planejamento e eleger prioridades.
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Aspásia – PSDB
Sim. Recursos devem ir também para a cultura e a economia de serviços. A proposta do Congresso é ampla demais: vamos testar primeiro áreas estratégicas, para evitar máfias e evasão de divisas.
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Cesar Maia – DEM
Sim. (O candidato preferiu não justificar)
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Chico Alencar – PSOL
Não. Solução enganosa. A roleta dos jogos, viciosa e opaca, costuma agravar os problemas (e os gastos) com a segurança e a saúde pública. Já há vários modos, como loterias, de se jogar com a sorte. Mas a sociedade deve debater e amadurecer a questão, em especial a do jogo do bicho.
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Cyro Garcia – PSTU
Sim. Nós somos contra a criminalização dos jogos de azar mas não achamos que a taxação deva ser vinculada a projetos de segurança.
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Eduardo Lopes – PRB
Sim. No modelo Singapura, sim, ou seja, apenas 5% do complexo abrangendo o cassino com todas as regras para não haver lavagem de dinheiro.
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Fernando Fagundes – PCO
Depende. Nós somos a favor de legalizar os jogos, mas não para financiar projetos de segurança pública e sim programas sociais de assistência às camadas mais carentes da população.
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Flavio Bolsonaro – PSL
Não. Um dos maiores problemas na área da segurança pública situa-se na má gestão das verbas bilionárias nos orçamentos estaduais e na legislação frouxa, que não ampara o policial e serve de estímulo à impunidade.
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Gabrielle Burcci – PMB
Depende. A União já explora vários jogos, esse tema tem que ser debatido com a sociedade e feito em alguns casos com extrema fiscalização.
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José Bonifácio – PDT
Sim. O jogo no Brasil já está institucionalizado através da Loteria Federal. Não há dúvida que destinar recursos provenientes do jogo para a área da segurança e da educação é um pleito que deve ser considerado.
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Marta Barçante – PCB
Não. Os jogos de azar são uma abertura para o crime organizado e lavagem de dinheiro.
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Mattos Nascimento – PRTB
Não. Acreditamos que os recursos orçamentários já existam, porém são mal geridos.
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Miro Teixeira – Rede
Não. O Ministério Público e Polícia Federal já se manifestaram contrários por facilitar lavagem de dinheiro.
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Pastor Everaldo – PSC
Não. O próprio nome já diz: azar. Precisamos é de otimismo e trabalho.
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Samantha Guedes – PSTU
Depende. Ele deve ser estatizado, mas gerando investimentos básicos para a população
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Lindbergh Farias – PT
(O candidato não respondeu)
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