Deolane Bezerra pede ao STF para não ser obrigada a comparecer à CPI das Apostas

Blog do Editor I 17.10.24

Por: Magno José

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Deolane Bezerra é presa em operação contra lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais; bloqueio de bens chega R$ 2,1 bilhões
A defesa da influenciadora entrou com um habeas corpus no STF. O caso tramita em sigilo e o relator sorteado foi o ministro André Mendonça. Defesa da influenciadora pede que seja garantido direito ao silêncio, em caso de depoimento (Foto: Redes Sociais)

A advogada e influenciadora Deolane Bezerra pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para não ser obrigada a comparecer na sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, no Congresso, registra reportagem da CNN Brasil.

Caso ela continue sendo obrigada a ir ao colegiado, o pedido é para que seja garantido a Deolane o direito ao silêncio, para que ela não se incrimine. A influenciadora também pede para ser acompanhada por um advogado durante a CPI.

O depoimento de Deolane na CPI das Apostas Esportivas foi marcado para 30 de outubro. A presença dela é obrigatória.

A defesa da influenciadora entrou com um habeas corpus no STF. O caso tramita em sigilo e o relator sorteado foi o ministro André Mendonça.

Deolane ficou presa por 19 dias em setembro e é alvo de investigação sobre crimes de lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais.

O presidente da CPI, senador Jorge Kajuru (PSB-GO), disse na terça-feira (15) que a comissão aguarda os depoimentos de Deolane e do jogador Lucas Paquetá para decidir sobre novas oitivas.

A depender do depoimento do atleta, a comissão de inquérito poderá decidir sobre convocar outro jogador da Seleção Brasileira, o atacante do Botafogo Luiz Henrique. Já a oitiva de Deolane será decisiva para os senadores avaliarem a convocação do cantor Gusttavo Lima.

O cantor sertanejo foi alvo da Justiça na mesma operação que prendeu Deolane. A “Operação Integration” apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro.

De acordo com Kajuru, a comissão deve ter foco na “materialidade” das informações nos depoimentos para evitar acusações sem provas.

A comissão foi instalada em 10 de abril e tem prazo de funcionamento até fevereiro de 2025, mas os trabalhos no Legislativo se encerram em 22 de dezembro para o recesso parlamentar.

 

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