FEBRALOT entra com ação contra a Caixa Econômica Federal contra débito de fatura da LOTEX

A Federação Brasileira das Empresas Lotéricas – FEBRALOT ajuizou na última sexta-feira (21) ação na 7ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Distrito Federal para que não sejam debitados dos empresários lotéricos no próximo dia 26 de março, a fatura sobre as vendas dos bilhetes da loteria instantânea VIP (R$ 20,00), que está encalhada na rede lotérica conforme registrado na reportagem ‘LOTEX ‘encalha’ e vira um problema para a rede lotérica e Caixa Loterias’ veiculada pelo BNLData.
Segundo a reportagem apurou, a falta de definição por parte da Caixa sobre a devolução das loterias instantâneas não vendidas e a possibilidade de eminente prejuízo a ser causado pela imposição de capital de giro indevido, obrigou a FEBRALOT ingressar com medida judicial para preservar os interesses dos empresários lotéricos.
Segundo dirigentes lotéricos ouvidos pela reportagem do BNLData, o produto tem pelo menos três graves problemas: o plano de premiação da modalidade está equivocado e não foi corrigido, total ausência de plano de divulgação na grande mídia e redes sociais e logística de distribuição equivocada.
A comercialização de todos os bilhetes está fraca, mas a maior preocupação dos empresários são os bilhetes Caça ao Tesouro (R$ 10,00) e VIP (R$ 20,00), que estão encalhados nas lotéricas. A Caixa sabe do problema, mas até o momento ainda não encontrou uma solução para o encalhe dos bilhetes.
No dia 21 de fevereiro, a juíza Federal Substituta da 7ª Vara/SJ-DF, Luciana Raquel Tolentino de Moura concedeu liminar à Associação Nacional dos Lotéricos Correspondentes Bancários e Empresários Ligados a Jogos (ALSPI) determinou que a Caixa interrompa a imposição de cota estabelecida pelo banco para a venda da LOTEX e que os lotéricos solicitem os bilhetes da LOTEX de acordo com seus critérios.
LOTEX ‘encalha’ e vira um problema para a rede lotérica e Caixa Loterias