Justiça orienta servidores a evitarem bets e compara com “febre das criptomoedas”

Apostas I 24.11.24

Por: Magno José

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Justiça orienta servidores a evitarem bets e compara com “febre das criptomoedas”
Em sessão de orientações e dicas a servidores, Tribunal de Justiça de Santa Catarina pede cautela com apostas de alto risco

Intitulado “Apostar não é investir: a tentação do dinheiro fácil“, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina publicou uma orientação aos seus servidores na última quinta-feira (21), comparando as casas de apostas com o mercado de criptomoedas, informa o portal Livecoins.

Na seção de dicas, o TJSC oferece conselhos financeiros, de saúde e vários outros temas para melhorar a qualidade de vida dos servidores. Como o impacto financeiro em uma família para desestruturar um servidor, a preocupação se mostra pertinente.

Acontece que no Brasil as bets estão em alta, com regulação sobre o tema em discussão, assim como preocupações de perdas financeiras por apostadores. Além disso, os aplicativos de apostas esportivas também ofertam jogos de casino online, que colocam ainda mais em risco os apostadores, modalidade chamada de “tigrinho”.

“Apostar não é investir”, diz dica da justiça para brasileiros

Claro que como as dicas aos servidores são públicas, qualquer um pode perceber que a dica serve a todos os brasileiros. E em tempos de bets colocando em risco a vida das famílias, o texto “apostar não é investir” se torna ainda mais relevante.

Com o texto elaborado por Cristiano Minuzzi Debiasi, da equipe do Programa de Educação Financeira do TJSC, o profissional lembra que muitos esperam encontrar formas de enriquecimento rápido.

“Você sabia que apostar não é investir? Por mais básica que seja essa diferenciação, há pessoas que encaram as apostas como oportunidades de investimento: querem acertar precisamente qual será a próxima “bola da vez” dos investimentos, ou seja, aquela aplicação que trará os maiores ganhos de uma vida inteira“, começa o texto.

Seguindo, Cristiano lembra que muitos profissionais de finanças passam uma vida inteira estudando e não conseguem obter sucesso rápido. Ou seja, quem não estuda corre maiores riscos. De qualquer forma, o profissional não entende que as apostas de risco sejam um problema total, mas alerta que os apostadores devem ter a consciência que isso não é um investimento.

 

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