Lotéricos protestam em frente ao prédio da Caixa em Brasília
Organizada pela Associação Nacional dos Lotéricos, Correspondentes Bancários e Empresários Ligados à Jogos – ALSPI, empresários lotéricos de vários estados do país promoveram nesta quarta-feira (22), em frente ao prédio da Caixa Econômica Federal em Brasília, uma manifestação contra várias ações que desagradam a rede lotérica, como o lançamento do Marketplace Bolão Lotérico e por melhores condições de trabalho.
Uma comissão de lotéricos foi recebida pelo VP da Rede de Varejo, Adriano Assis Matias, pelo diretor da Rede de Varejo, Matheus Sinibaldi e demais diretores da Caixa Loterias, Gerlo e TI. Os dirigentes ouviram as principais pautas dos representantes da entidade e ficou acordado que haverá mais diálogo e entendimento de ambas as partes.
“A equipe da Caixa inicialmente suspendeu algumas cobranças como, arquivamento de 150 dias de gravação das câmeras das lotéricas e nova padronização obrigatória. Mais entendimentos estarão por vir”, comentou o presidente da ALSPI, Bruno Lobato.
A tarde, os empresários estiveram no Congresso Nacional e tiveram a oportunidade de conversar com diversos deputados sobre a situação da rede lotérica.
Após a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad na audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara nesta quarta-feira (22), Haddad conversou com os lotéricos e se comprometeu a marcar uma reunião dos representantes da ALSPI com a Secretaria de Prêmios e Apostas da pasta.
Logo após, a Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados realizou audiência pública para debater a sustentabilidade da rede lotérica. A audiência foi solicitada pelo deputado Reimont (PT-RJ). Além do parlamentar, participaram os deputados Darci de Matos (PSD-SC) e Thiago de Joaldo (PP-SE) e o presidente da ALSPI, Bruno Lobato, além de dezenas de empresários lotéricos.
Algumas situações foram abordadas, principalmente o desequilíbrio econômico-financeiro decorrente da defasagem nas tarifas e da migração do público para o meio digital, a falta de isonomia na comercialização dos produtos entre os meios físico e digital e a necessidade de inovação e reposicionamento do mercado do segmento.