PF quer concluir novo relatório sobre indiciamento de Bruno Henrique

Apostas I 05.05.25

Por: Magno José

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Como banimento de atleta em 2009 mudou legislação e pode impactar caso Bruno Henrique
Um relatório complementar estará em produção a partir das informações fornecidas pelas casas de apostas com autorização da Justiça para acessar dados de apostadores e apontar novos elementos de apostas feitas para que o atacante do Flamengo tomasse cartão amarelo (Imagem: Reprodução)

A Polícia Federal (PF) avançou nas investigações para concluir um relatório complementar sobre o envolvimento de um núcleo de apostadores ligados ao irmão do atacante do Flamengo, Bruno Henrique, em um caso de suposta manipulação de jogos, revela reportagem do Metrópoles.

Bruno Henrique foi indiciado por estelionato e fraude em competição esportiva — como divulgado em primeira mão pelo Metrópoles — por ter tomado um cartão amarelo no confronto entre Flamengo e Santos, no Campeonato Brasileiro de 2023.

Com a autorização da Justiça para acessar dados de apostadores na Blaze, os investigadores esperam identificar um segundo núcleo envolvido no esquema e também já indiciado, que teria apostado no atleta após receber o aviso do próprio jogador.

A PF já identificou quem são os apostadores, com base em informações preliminares enviadas pela Blaze. Agora, a corporação busca detalhes sobre os valores apostados e os lucros obtidos — dados que já foram repassados por outras casas de apostas.

As informações solicitadas à Blaze devem ser incorporadas em um relatório complementar, que poderá ser finalizado em até um mês após o fornecimento dos dados, encerrando assim as apurações da PF.

À época, em nota, a casa de aposta citou que atende prontamente solicitações da corporação e que as restrições de informações ocorreu porque há impedimentos do Marco Civil da Internet e na Lei de Lavagem de Dinheiro.

O indiciamento inicial do atacante e de outras nove pessoas está sob análise de promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que poderá apresentar denúncia contra o jogador do Flamengo.

 

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