Presidente do IJL denuncia no STF que o Brasil foi invadido por sites de apostas ilegais

Apostas I 12.11.24

Por: Magno José

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Presidente do IJL denuncia no STF que o Brasil foi invadido por sites de apostas ilegais
“A culpa não é da bet, não é da aposta esportiva. A culpa do que nós estamos vivendo é sobre a ausência de regulamentação”, afirmou Magnho José na audiência pública do STF

O Supremo Tribunal Federal ouviu nesta segunda-feira (11) mais de 30 especialistas e representantes de instituições no primeiro dia da audiência pública que discute os impactos das apostas online (bets) no Brasil.

O presidente do Instituto Jogo Legal – IJL e editor do BNLData, Magnho José, afirmou que 40 milhões de brasileiros fazem apostas pela internet, e defendeu a regulamentação.

O presidente da instituição afirmou que está havendo uma invasão de sites ilegais que, atuando do exterior, não têm nenhuma responsabilidade com os apostadores brasileiros e se aproveitam da ausência de regulamentação para explorar apostas de uma forma que classificou como “leviana e criminosa”.

Registrou também a prisão pela polícia de Angola de 46 chineses e 113 trabalhadores angolanos, que desmantelou uma rede criminosa internacional que operava em Luanda um cassino virtual com mais de 400 sites de jogos online para enganar apostadores brasileiros

“A culpa não é da bet, não é da aposta esportiva. A culpa do que nós estamos vivendo é sobre a ausência de regulamentação”, afirmou.

Ao final o representante da entidade defendeu a regulamentação e apontou que nçao existe alternativa a regulamentação deste setor.

“Através do controle do Banco Central e das empresas de meio de pagamento, se facilita o controle da atuação de sites criminosos. Não existe em país do mundo, experiência do ponto de vista social, econômico e de segurança pública, entre aqueles que optaram pela proibição do jogo e afastaram o controle pelo estado. Se optarmos pela proibição, não vamos conseguir dominar o monstro”, afirmou.

 

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