Profissionais de saúde dizem não se sentir preparados para lidar com vício em bets, mostra pesquisa

Apostas I 21.10.24

Por: Magno José

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Profissionais de saúde dizem não se sentir preparados para lidar com vício em bets, mostra pesquisa
O levantamento foi feito pela organização sem fins lucrativos ImpulsoGov a partir de respostas fornecidas por 2.172 profissionais de saúde das 27 unidades da federação. A organização ouviu enfermeiros, médicos e agentes comunitários de saúde

Uma pesquisa realizada com mais de 2.000 profissionais de saúde que atuam no SUS (Sistema Único de Saúde) identificou que 55,2% deles afirmam não se sentir preparados para atender pacientes com questões relacionadas ao vício em bets, revela a coluna da Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

A pergunta feita a eles levou em consideração recursos e suporte disponíveis nas unidades de saúde em que trabalham. Outros 36,4% dizem estar “em parte” prontos para oferecer o atendimento demandado por esses casos.

O levantamento foi feito pela organização sem fins lucrativos ImpulsoGov a partir de respostas fornecidas por 2.172 profissionais de saúde das 27 unidades da federação.

Dos respondentes, 49,4% afirmam ter percebido um aumento no número de casos em que foram apresentados sintomas relacionados à saúde mental e motivados por apostas online.

A percepção de alta foi maior entre profissionais do Norte, onde 58% relataram ter visto mais episódios do tipo, entre técnicas de enfermagem (54,4%), agentes comunitários de saúde (52,2%) e entre aqueles que atuam em municípios com até 20 mil habitantes (53,6%).

Do total de entrevistados, 58,2% defenderam a proibição completa das bets no Brasil, enquanto 36,8% disseram ser favoráveis à legalização desde que haja mais regras.

As respostas foram coletadas por meio de perguntas de múltipla escolha disparadas via WhatsApp entre os dias 30 de setembro e 1º de outubro. A ImpulsoGov afirma que sua base de contatos é composta, majoritariamente, por profissionais vinculados à atenção primária do SUS.

“A atenção primária à saúde é a porta de entrada para a população no SUS. A percepção desses profissionais sobre as demandas de saúde, incluindo as relacionadas à saúde mental, é extremamente relevante para apresentar um panorama do cenário atual e entender o nível de preparo que relatam ter para lidar com essas questões”, afirma o diretor-executivo da ImpulsoGov, João Abreu.

Dos 2.172 entrevistados, 965 se autodeclararam enfermeiros e coordenadores de equipe. Na sequência aparecem agentes comunitários de saúde (602), técnicos de enfermagem (443) e médicos (72). Cirurgiões-dentistas e gestores também foram ouvidos.

Bilheteria

A cineasta Petra Costa recebeu convidados para a exibição de seu mais novo documentário, “Apocalipse nos Trópicos”, na 48ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, na semana passada. O filme “Precisamos Falar”, que tem a atriz Marjorie Estiano como protagonista, também foi exibido no Espaço Augusta. Na mesma noite, as atrizes Carol Duarte, Yara de Novaes e Juliana Carneiro da Cunha receberam convidados no local para a estreia do longa “Malu”.

 

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