Ronaldo ganha camisa especial do São Cristóvão e volta às origens

Ronaldo Fenômeno ganhou da Betfair, casa de apostas patrocinadora do ex-jogador, uma camisa especial que faz o Fenômeno revisitar o início da carreira no São Cristóvão de Futebol e Regatas, time que apostou em seu talento há mais de 30 anos, revela reportagem do Estadão.
Em uma ação idealizada e desenvolvida pela Octagon Latam, agência de marketing esportivo que atua há mais de 15 anos no Brasil e do qual Ronaldo é um dos sócios, a casa de apostas lançou uma camisa comemorativa do São Cristóvão. O item não será colocado à venda.
Inspirada no estilo dos anos 1990, a camisa foi desenhada pela Pormenor, marca do subúrbio carioca criada pelos amigos Matheus Almeida e Bernardo Cordeiro, que mistura moda e futebol para contar histórias do esporte.
O design é nostálgico e a estética remete à década de 1990. Também faz parte da campanha um filme que é uma verdadeira viagem no tempo.
Ronaldo começou sua carreira no São Cristóvão quando tinha 13 anos. Ficou lá até os 16, para depois assumir a camisa 9 do Cruzeiro, no qual se profissionalizou. Foram 44 gols em 73 jogos pelo time carioca.
A última vez em que Ronaldo pisou no gramado do São Cristóvão foi no ano passado, levado pela mesma Betfair, da qual é embaixador. Na ocasião, ele visitou o estádio que leva seu nome desde 2013 e se recordou da memórias que lá viveu.
“O São Cristóvão foi meu primeiro clube de futebol de campo. Cheguei a jogar até a categoria de juniores. Com 14 anos, já treinava com os juvenis e, às vezes, até jogava com os juniores. Nunca cheguei a atuar no profissional, mas foi uma ponte importante que me abriu portas”, afirmou o pentacampeão durante a visita. Na parede do estádio, uma frase mostra o orgulho do passado do time: “aqui nasceu o fenômeno”.
Ronaldo disse ter escolhido o Clube Cadete por ter de enfrentar uma concorrência menor à época e, assim, poder ser mais fácil se destacar. “Tinha a possibilidade de fazer teste no Flamengo. Até fui, mas a concorrência era gigantesca. Então, preferi um time menor, onde poderia me destacar enfrentando os grandes clubes em campeonatos estaduais. Minha estratégia deu certo porque logo depois despertou o interesse de vários times e o Cruzeiro acelerou o processo.”
Em 2018, o Estadão visitou as dependências do São Cristóvão e constatou que o time lutava para sobreviver. O clube que leva o nome do tradicional bairro carioca e que lançou para o mundo também Leônidas da Silva tem126 de existência e encara há anos dificuldades para se manter ativo no futebol profissional.