Superbet avança com certificação de sua operação no Brasil

Apostas I 12.12.24

Por: Magno José

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Desembargador federal suspende bloqueio da SuperBet no Rio de Janeiro
Casa de aposta cumpre mais uma etapa e diz que está na dianteira de processo de regulamentação para operar oficialmente a partir de janeiro

Patrocinadora do São Paulo e do Fluminense, a Superbet afirmou ter obtido a certificação de sua plataforma por uma auditoria independente, avançando no processo de regulamentação da Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda. A partir de janeiro, as bets homologadas darão início à sua atuação oficial no país, registra a coluna Painel da Folha de S.Paulo.

A Superbet foi certificada pela eCOGRA (eCommerce and Online Gaming Regulation and Assurance), consultoria inglesa e uma das credenciadoras habilitadas pelo governo brasileiro para realizar as auditorias de conformidade dos sites de apostas. O certificado foi expedido na última terça-feira (10) e é válido por um ano.

Os critérios avaliados pela certificadora incluíram segurança de dados e sistemas, com garantias de proteção cibernética; apostas justas e aleatórias, com verificação de todos os sistemas de operação; prevenção à lavagem de dinheiro, com mecanismos rigorosos de controle financeiro; e cumprimento integral de todas as regras estabelecidas pelo governo.

Na etapa anterior da regulamentação, a Superbet foi a primeira a efetuar o pagamento de R$30 milhões da outorga exigida pelo governo para explorar as apostas no país.

Procurada, a Secretaria de Prêmios e Apostas disse que não informa quais bets fizeram os pagamentos, o que será feito de uma só vez em janeiro. Ao todo, são 71 casas de apostas nessa fase.

Passo a passo

Segundo a secretaria, são quatro os passos até que as empresas possam explorar legalmente as apostas online no país.

Primeiro, é preciso entregar o pedido de autorização no Sistema de Gestão de Apostas (Sigap), junto com todos os documentos exigidos.

“Entre outras informações e documentos, é preciso enviar declaração da origem dos recursos, declaração de reputação ilibada, certidões negativas de antecedentes criminais expedidas pela Polícia Federal e pela Polícia Civil do domicílio”, segundo consta no site da secretaria.

Como é comum haver documentos em falta ou com erros, a Secretaria de Prêmios e Apostas, então, comunica a empresa a sanar as pendências em 15 dias.

Após essa primeira etapa, se o Ministério da Fazenda aprovar a análise, o processo é enviado ao Ministério do Esporte, a quem cabe dar a anuência, reexaminando os documentos, principalmente aqueles ligados à integridade esportiva.

Com essa aprovação, o processo volta à Fazenda, que inicia a terceira fase do processo, com as últimas exigências, em especial, as financeiras (pagamento da outorga, integralização de capital e da conta-garantia). Também nessa etapa é analisada a prova da origem do capital.

Após isso, a empresa precisa apresentar a certificação do sistema de apostas e, só então, a Fazenda publica a autorização no Diário Oficial. Para cada empresa, haverá uma autorização, explicitando quais são as marcas e domínios que ela poderá explorar.

 

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