Zagueiro Eduardo Bauermann acerta com o Everton, do Chile

Blog do Editor I 30.05.24

Por: Magno José

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Eduardo Bauermann, do Santos, é um dos investigados em operação do MP sobre manipulação de jogos
Bauermann está apto a voltar a atuar profissionalmente após o fim da suspensão por Fifa e STJD. O zagueiro ficou afastado por 360 dias, a contar a partir de 16 de maio de 2023, por envolvimento no esquema ilegal de manipulação de resultados

O Everton, do Chile, acertou a contratação do zagueiro Eduardo Bauermann, ex-América e Santos.

O defensor de 28 anos deve desembarcar no Chile nas próximas horas para realizar exames médicos e assinar contrato. A informação foi divulgada inicialmente pelo UOL.

Bauermann está apto a voltar a atuar profissionalmente após o fim da suspensão por Fifa e STJD. O zagueiro ficou afastado por 360 dias, a contar a partir de 16 de maio de 2023, por envolvimento no esquema ilegal de manipulação de resultados.

Bauermann deixou o Santos assim que houve a divulgação das investigações. Em seguida, acertou com o Alanyaspor, da Turquia, mas deixou a equipe antes mesmo de estrear pelo clube turco ainda no ano passado.

Além de América e Santos, o zagueiro coleciona passagens por Internacional, Náutico, Atlético-GO, Figueirense, Paraná e América Mineiro.

Relembre o caso

Em jogo pelo Campeonato Brasileiro de 2022, contra o Avaí, o zagueiro do Santos recebeu R$ 50 mil de apostadores para levar um cartão amarelo, mas o árbitro não aplicou a punição naquela ocasião.

No jogo seguinte, contra o Botafogo, também no Brasileiro, Bauermann entrou em campo com a ordem de ser expulso. Mais uma vez, não levou o cartão nos 90 minutos. Após a partida, o defensor recebeu o vermelho, mas não contou para os sites de apostas.

Por não ter cumprido o combinado com os apostadores, Eduardo recebeu mensagens em tom de ameaça pelo WhatsApp. Ele chegou a devolver parte do dinheiro aos criminosos, além de oferecer um percentual dos direitos econômicos como garantia.

Operação Penalidade Máxima

A Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás, apura a influência de apostadores em partidas do Campeonato Brasileiro. O grupo oferecia valores vultosos para jogadores cometerem pênaltis e levarem cartões.

A combinação de eventos nos jogos impulsionava os lucros dos envolvidos e, em contrapartida, gerava prejuízo milionário às casas de apostas.

Finalmente, não há qualquer limitação do universo de potenciais participantes, pois se houver milhares de prestadores, todos poderão concorrer. A única limitação é que, se determinado concorrente for apto para ter a delegação em mais de uma unidade da federação, ele terá que escolher, pois somente poderá ter uma.

 

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