Hugo Baugartner fala sobre regulamentação do jogo no Brasil

Apostas I 10.05.23

Por: Elaine Silva

Compartilhe:
Em entrevista Brandt Iden e Brendan Bussmann para a iGB World Series of Politics publicada na iGaming Businnes, o brasileiro Hugo Baungartner fala sobre a regulamentação das apostas esportivas e legalização dos jogos

Brandt Iden e Brendan Bussmann saem dos Estados Unidos para discutir os desenvolvimentos em andamento das apostas esportivas no Brasil, além da importante data de lançamento para o mercado.

O desenvolvimento das apostas esportivas no Brasil vem acontecendo nos últimos 20 anos, com as pessoas esperando ansiosamente pelo mesmo tempo, diz Hugo Baugartner, o convidado especial desta semana no World Series of Politics. (confira a entrevista aqui ou no ouça no Spotify ou no Apple Podcasts).

Regulamentação das apostas esportivas no Brasil é iminente

“É o gigante”, diz ele. “Todo mundo está falando sobre isso. Todo mundo quer vir para o Brasil.”

Ele lembra que existe lei para permitir apostas esportivas no Brasil desde 2018, mas que ainda não houve regulamentação e nada foi oficializado pelo então presidente Jair Bolsonaro.

Mas essa regulamentação é iminente, insiste Hugo, com ministros que trabalham para o mais novo presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, preparando uma lei que pode ser assinada nos próximos dias.

O que o Brasil pode esperar?

Hugo diz que o governo do Brasil vai impor um imposto de 15% sobre a receita bruta de jogos de apostas esportivas (GGR), conforme anunciado no mês passado.

Mas ele ressalta que isso se somará a outros impostos brasileiros já existentes, o que elevaria o percentual total para 26% da GGR. Isso preocupa Hugo, que já ouviu boatos sobre White Label que permitiriam às operadoras ter “vinte, trinta, quarenta, cinquenta marcas” sob uma licença.

Outra preocupação é uma taxa anual de US$ 6 milhões, que pode ser paga em cinco anos. Ele diz que milhares de pessoas podem entrar no mercado – o que pode ser bom ou ruim.

Data de lançamento?

Hugo acredita que o mercado pode entrar no ar em até trinta dias.

Isso marcaria o fim de um árduo processo que teve três presidentes supervisionando. Hugo diz que a categorização das apostas esportivas como loteria na lei brasileira ajuda a torná-las mais atraentes para o público, assim como para o governo.

“É uma loteria, então é mais fácil agora aprovar essa lei, esse regulamento”, diz ele.

Olhando para frente, Hugo diz que já está sentindo a pressão para que o Brasil tenha resorts integrados em grande escala. Mas se isso vai acontecer, ou se as apostas esportivas serão oficialmente transformadas em lei, ainda não se sabe. (iGaming Business)

Comentar com o Facebook