Jogos lotéricos, criptomoedas e execuções judiciais; saiba quais são as áreas de atuação do escritório em que advogado executado no Centro era sócio
Formado pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ), em 2005, e com pós-graduação em direito civil empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, em 2008, o advogado Rodrigo Marinho Crespo morto na tarde de segunda-feira, no Centro, era sócio fundador, desde 2010, do escritório Marinho & Lima Advogados, cuja sede fica perto do local do crime. As áreas de atuação do escritório incluem, conforme consta em sua página na internet, Direito do Entretenimento e Jogos, tais como loterias estaduais, produtos de capitalização na modalidade filantropia e consultoria para implantação de operações relacionadas aos jogos que possuem amparo legal, registra reportagem do Globo Online.
O escritório também atua na assessoria jurídica a corretoras de bitcoins e outros criptoativos (exchanges). Além disso, também possui equipe especializada na atuação de processos de falência e recuperação e recuperações judiciais. Na parte relativa à apresentação dos profissionais, Rodrigo Marinho Crespo é descrito como especialista em Direito Civil Empresarial com ênfase em Contratos e Direito Processual Civil.
Família de advogado assassinado chega para fazer reconhecimento do corpo
Na manhã desta terça-feira (27), a companheira da vítima chegou por volta das 8h ao IML para fazer o reconhecimento do corpo. Outras três pessoas da família chegaram por volta das 10h40
O advogado foi morto por volta das 17h15, desta segunda-feira, na Avenida Marechal Câmara. O escritório do qual era sócio fica na mesma via , no número 160. Testemunhas contaram que Rodrigo tinha o hábito de todas as tardes por volta desse horário descer para fazer um lanche e conversar com conhecidos.
O crime aconteceu na mesma calçada onde estão localizados o Ministério Público do Rio e da Defensoria Pública. O lugar fica ainda a cerca de 50 metros da sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
O ataque teve características de execução: a vítima levou vários tiros após ser chamada pelo nome por um homem que, de acordo com testemunhas, estaria com o rosto encoberto por uma touca ninja. Policiais militares informaram que o assassino fugiu em um Gol branco.