Jurídico do Náutico se diz tranquilo após fala do presidente do Vila Nova na CPI das Apostas

Apostas I 01.06.23

Por: Magno José

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Partida citada por presidente do Vila aconteceu na última Série B (Foto: Tiago Meneghini/ACF)

A declaração feita por Hugo Bravo (assista aqui), presidente do Vila Nova, durante a CPI das Apostas Esportivas, na última terça-feira (30), já está repercutindo nos bastidores do Náutico. Segundo o mandatário do clube goiano, o Timbu foi “sacaneado por apostadores”, afirmando que um pênalti marcado contra os alvirrubros na partida diante da Chapecoense, válida pela Série B de 2022, deveria ser investigado.

Em entrevista ao programa Momento Esportivo, com Jorge Soares, da Rádio Clube, Luiz Gayão, vice-presidente jurídico do Náutico, falou sobre o assunto, afirmando que o clube está tranquilo e, caso necessário, irá prestar esclarecimentos. “O Náutico está tranquilo. Se for solicitado, o presidente irá prestar esclarecimentos e contribuirá. O Náutico tem todo interesse de que sejam apurados eventuais ilicitudes de seus jogos. Estamos tranquilos e vamos aguardar o que vem da investigação”, afirmou o dirigente, também garantindo que as falas de Hugo Bravo não pegaram os alvirrubros de surpresa.

“Esse depoimento que foi dado por Hugo Bravo, presidente do Vila Nova, na CPI, relatando que o Náutico foi sacaneado em um dos jogos da Série B, não é nenhuma surpresa para o Náutico. A gente já havia tomado conhecimento de rumores de que poderia ter havido alguma manipulação em algum jogo. Porém, responsavelmente, não buscamos divulgar isso porque não temos elementos de prova para acusar ninguém”, afirmou Luiz Gayão, deixando claro que, caso a manipulação seja comprovada, não será o único fator responsável pelo rebaixamento alvirrubro.

“Temos que ter a consciência tranquila que o desempenho do Náutico ano passado ficou a desejar no futebol. Não podemos querer tapar o sol com uma peneira e buscar esse fato para justificar o insucesso. Porém, se houve manipulação de resultado, é um fator contribuinte para a queda. Mas não quero atribuir a uma possível manipulação o condicionante exclusivo para a queda na Série B”, afirmou. (Diário de Pernambuco)

 

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