Ministério do Esporte divulga resultado da consulta pública para inclusão das modalidades de e-Sports nas apostas de quota fixa

O Ministério do Esporte, através da Secretaria Nacional de Apostas Esportivas e de Desenvolvimento Econômico do Esporte (SNAEDE), divulgou os resultados da consulta pública para coletar contribuições da sociedade civil, especialistas e demais interessados sobre a inclusão da modalidade de e-Sports (esportes eletrônicos) na Portaria MEsp nº 125/2024, que regulamenta as modalidades esportivas e entidades de prática esportiva autorizadas para apostas de quota fixa em eventos reais de temática esportiva.
A normativa regulamenta as modalidades esportivas e entidades de prática esportiva que podem ser objeto de apostas de quota fixa nos eventos reais de temática esportiva.
A consulta pública foi realizada entre os dias 17 de fevereiro a 5 de março, na plataforma Participa + Brasil e contou com a participação de 65 pessoas de diversos setores da sociedade civil, especialistas e demais interessados.
Sobre a consulta se os e-Sports que não são reconhecidos pelo Comitê Olímpico Internacional – COI deveriam ser incluídos na lista de modalidades autorizadas para apostas de quota fixa, verificou-se que a maioria entende que a modalidade deveria ser incluída com 89,23% optando pelo Sim e apenas 10,76% foram contrários.
O resultado sobre quais são as modalidades de e-Sports mais populares no Brasil verificou-se que as modalidades mais populares no Brasil são: CS – Counter Strike (90,7%), LOL – League of Legends (87%), Valorant (69,2%), Free Fire (55,3%), FIFA (52,3%), Dota (43,07%), Fortnite (43,07%), E-Football (38,4%), Rainbow Six (18,46%), PUBG (10,76%), Mobile Legends (9,23%), Call of Duty (7,69%), Rocket League (6,15%), Crossfire (6,15%), E-Basketball (6,15%), Galgos (6,15%) e Honor of Kings (4,6%).
Em outra consulta, o Ministério do Esporte perguntou além das modalidades a serem reconhecidas pelo COI, quais são as outras modalidades de e-Sport que deveriam ser objeto de apostas esportivas no Brasil e o resultado foi CS – Counter Strike e LOL – League of Legends (90,7%), Valorant (87,69%), Dota (81,35%), FIFA (80%), Free Fire (76,92%), E-Football (75,38%) e Fortnite (75,38%).
Sobre quais critérios deveriam ser considerados para autorizar a inclusão de novas modalidades de e-Sports como válidas para apostas esportivas no Brasil as contribuições recebidas destacaram o nível de popularidade (67,69%), regulamentação (60%), modalidades que possuam torneios/campeonatos mundiais (56%), entidades esportivas oficiais de reconhecimento nacional/internacional (33,84%), organizadas pela própria desenvolvedora de jogos (29,23%) e reconhecidas pelo COI (21,53%).
Com relação as modalidades de e-Sport que deveriam ser contempladas ou reconhecidas pelo COI para os Jogos Olímpicos o resultado da consulta pública foi LOL – League of Legends (93,8%), CS – Counter Strike (90,7%), Valorant (78,4%), FIFA (75,3%), Dota (70,7%), Fortnite (70,7%), Free Fire (64,6%), E-Football (64,6%), Rainbow Six (18,46%), PUBG (10,76%), Mobile Legends (9,23%), Call of Duty (7,69%), Rocket League (6,15%), Crossfire (6,15%), E-Basketball (6,15%), Galgos (6,15%) e Honor of Kings (4,6%).

O secretário Nacional de Apostas Esportivas e de Desenvolvimento Econômico do Esporte do Ministério do Esporte, Giovanni Rocco Neto comentou a importância da consulta pública para identificar as modalidades mais populares praticadas hoje no Brasil.
“O mercado de e-Sports no Brasil está evoluindo rapidamente, impulsionado por investimentos crescentes e uma base de fãs em expansão, o que tem aumentado a popularidade dos jogos competitivos em todo o país. Através da Consulta Pública conseguimos identificar quais as modalidades são mais populares e praticadas no Brasil, com o objetivo de fortalecer, fomentar e impulsionar os e-Sports, seja em âmbito nacional, internacional e como preparação para os Primeiros Jogos Olímpicos a serem realizados na Arábia Saudita, em 2027. Tudo isso com proteção da integridade no âmbito das apostas esportivas”, comentou Rocco.
Perfil dos entrevistados
O público-alvo dos entrevistados na consulta pública concentrou-se na faixa etária entre 25 e 29 anos (33,9%), seguido por pessoas acima de 40 anos (26,78%), pela faixa etária de 35 a 39 anos (23,21%), de pessoas entre 30 e 40 anos (17,85%) e das que não mencionaram a idade (13,84%).
No que se refere ao nível de escolaridade, observou-se que 73,21% dos contribuintes
possuem formação superior, compreendido assim: superior completo (26,78%), pós-graduação (25%), mestrado (17,85%), doutorado (3,6%), superior incompleto (19,75%), ensino médio (5,35%), ensino fundamental (1,78%) e não mencionaram a escolaridade (13,84%).
Confira a integra do resultado da consulta pública.