MSC Seashore: PF prende homens com dinheiro falso em maior navio que já navegou pelo Brasil

A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira em Maceió, três homens que estavam embarcados como passageiros no MSC Seashore, maior navio que já navegou pelo Brasil, e usavam notas falsas para pagarem suas despesas. Segundo a PF, dois dos acusados já haviam utilizado cerca de R$ 4.900 no cassino do navio e foram capturados.
Após a abordagem feita pelos agentes, eles apontaram um terceiro homem como o responsável pelo pagamento da viagem. Eles foram presos em flagrante por guarda e introdução em circulação de moeda falsa em circulação. Antes da abordagem aos dois primeiros, um deles chegou a jogar no mar um pacote preto, que foi resgatado posteriormente pelos agentes.
Na embalagem, segundo a PF, havia grande quantidade de notas de US$ 100 “com indícios de falsidade”. Ao todo, foram apreendidos US$ 34.700 falsos, cerca de R$ 200 mil, com o grupo, que, pelo crime, pode ficar preso de três a doze anos, além do pagamento de uma multa.
Embarcação de luxo
O Seashore chegou ao Brasil no dia 6 de dezembro, depois de começar a travessia em Nova York. O trajeto escolhido nunca tinha acontecido anteriormente, já que, como de costume, os navios sempre saem da Europa para o Brasil. A província americana, inclusive, foi a principal inspiração para a montagem do design e ornamentação do Seashore.
No fim de dezembro, o navio estava baseado em Santos, até sair em direção ao Rio de Janeiro, viajando pelo litoral brasileiro até chegar ao Nordeste.
O maior transatlântico que já passou pela costa brasileira está em alto mar desde a primeira quinzena de dezembro. Junto ao Costa Firenze, a embarcação luxuosa de quase 340 metros de comprimento é uma das novidades da temporada de cruzeiros 2022/2023 no país, que se estende até o mês de maio. (Com O Globo)
Justiça mantém prisão de um dos turistas presos com dólares falsos durante viagem de cruzeiro em Maceió

Eles foram presos na quarta-feira (4). O comandante do navio acionou a polícia após ouvir relatos de que alguns passageiros estariam repassando notas falsas dentro do navio. Dois dos suspeitos foram flagrados pagando rodadas de jogos em um cassino no cruzeiro com o dinheiro falso, revela o g1.
Antes da Polícia Federal chegar, eles jogaram no mar um pacote com moedas falsas, que foi recuperado.
O trio chegou a usar 900 dólares falsos no cassino do navio. Foi convertida em preventiva a prisão de Renato D. Silva e o relaxamento de prisão de Thiago Andrade, que deverá pagar 10 salários-mínimos; e Vinícius Veroneze, que deve pagar 20 salários-mínimos.
Além disso, eles devem informar a eventual mudança de endereço ao juiz da comarca de São Paulo, onde residem; ficam proibidos de deixar a cidade sem comunicação prévia ao juízo; retenção do passaporte e a consequente proibição de ausentar-se do país; e comparecimento mensal ao juízo onde residem.
Eles responderão pelo crime de guarda e introdução e circulação de moeda falsa, cuja pena pode chegar a doze anos de reclusão.