Por que caso de Paquetá é considerado mais grave que outros similares e pode gerar pena mais dura

Apostas I 05.06.24

Por: Magno José

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Por que caso de Paquetá é considerado mais grave que outros similares e pode gerar pena mais dura
Jogador tem passagens passagens pela seleção brasileira, além de Flamengo (BRA), Milan (ITA), Lyon (FRA) e West Ham (ING) (Foto: Divulgação/West Ham )

Meio-campista da Seleção Brasileira e do West Ham, Lucas Paquetá foi acusado de supostamente receber o cartão amarelo de forma deliberada em jogos da Premier League para que colegas lucrassem com apostas. No caso do brasileiro, a Football Association (FA), órgão máximo do futebol inglês, quer que ele seja “banido para sempre” se for considerado culpado por suposta manipulação de partidas envolvendo jogos de azar por conta do número de partidas. Paquetá é suspeito de forçar um cartão amarelo em quatro jogos, registra O Globo.

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Outros casos também ocorridos na Premier League tiveram penas mais brandas, mas ainda muito pesadas, quando atletas tiveram comportamento similar, mas em um número menor de partidas. O zagueiro do Stratford Town Kynan Isaac foi suspenso por dez anos por apostar que receberia um cartão amarelo em uma partida da FA Cup, em 2021. Três anos antes, o zagueiro do Lincoln City Bradley Wood foi afastado por seis anos após receber de propósito cartões amarelos em dois jogos da Copa da Inglaterra.

A Football Association (FA), órgão máximo do futebol inglês, quer que Lucas Paquetá seja “banido para sempre” se for considerado culpado por suposta manipulação de partidas envolvendo jogos de azar. A informação é do jornal britânico The Sun, que teve acesso a documentos da acusação da FA, que incluem a recomendação de que o meia do West Ham seja vetado do esporte em caso de condenação.

“No entanto, os promotores da FA argumentam que os supostos delitos de Paquetá, de 26 anos, são ainda mais graves”, destaca o tabloide.

A Federação Inglesa alega que Paquetá “procurou influenciar diretamente o progresso, a conduta ou qualquer outro aspecto ou ocorrência das partidas, buscando intencionalmente receber um cartão do árbitro com o propósito indevido de afetar o mercado de apostas para que uma ou mais pessoas lucrar com apostas”, segundo a nota oficial.

Os jogos investigados pela federação inglesa para motivar as acusações foram contra o Leicester City, em 12 de novembro de 2022, contra o Aston Villa, em 12 de março de 2023, contra o Leeds United, em 21 de maio de 2023, e contra o Bournemouth, em 12 de agosto de 2023. Estima-se que cerca de 60 pessoas tenham apostado que o brasileiro seria advertido pelo juiz em um ou mais desses jogos.

De acordo com o jornal britânico The Sun, todas teriam sido feitas a partir da Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro, onde o meia nasceu. Uma das apostas de que o jogador tomaria cartão amarelo numa das partidas investigadas foi no valor de apenas 7 libras (R$ 46, na cotação atual). A mais alta delas foi de 400 libras (R$ 2,6 mil). Como o atleta de fato recebeu o cartão amarelo, os ganhos dos apostadores chegaram a 100 mil libras (quase R$ 670 mil).

O SunSport aponta que a primeira casa de apostas a alertar sobre as suspeitas dos padrões de apostas foi a Betway, principal patrocinadora do West Ham. A empresa teria ficado intrigada com “o número incomum de apostas feitas nele para ser amarelado, rastreadas até a ilha onde ele nasceu”.

O jornal britânico diz ter entrado em contato com a equipe de Paquetá, com a FA e com o West Ham, mas não ter recebido resposta até a última atualização da reportagem.

Paquetá pede mais prazo

O jogador do West Ham tinha até esta segunda-feira, dia 3 de junho, para enviar uma posição com os argumentos a serem avaliados na investigação, mas os advogados solicitaram mais tempo.

Ainda não ficou definido quando o recurso precisará ser apresentado. Enquanto isso, o meia serve à seleção brasileira em amistosos preparatórios para a Copa América. O caso deve demorar.

— Vai ser a primeira e única vez que vou falar. Fui aconselhado pelos meus advogados a não fazer comentários sobre o caso. Continuo fazendo o possível e cooperando com as investigações, vamos fazer o máximo para esclarecer tudo. Sigo preparado para esse momento, para estar aqui, isso é o mais importante, fiz uma temporada especial, estive nas duas ultimas convocações. Estou feliz de estar aqui, vou estar disposto a ajudar a seleção brasileira — afirmou o apoiador do West Ham.

Tanto Paquetá como a FA devem apresentar seus argumentos a um Comitê Independente, que é o responsável pelo veredito final. A Federação Inglesa e a defesa do jogador ainda têm o direito de recorrerem da decisão deste Comitê Independente.

O julgamento dos recursos será feito por outra comissão, o Comitê de Apelações na Inglaterra. As partes ainda poderão recorrer, em última instância, à Corte Arbitral do Esporte na Suíça. Uma sentença definitiva pode levar mais de um ano para ser anunciada. Até lá, Paquetá segue em ação, mas se for punido pode levar pena pesada, e até ser banido do futebol.

Caso Paquetá: apostas suspeitas renderam aos ganhadores menos de uma semana de salário do jogador

Meia do West Ham recebe cerca de 600 mil libras por mês de salário no West Ham

O imbróglio envolvendo o nome de Lucas Paquetá ganhou mais um capítulo. O jornal inglês ‘The Sun’ divulgou informações sobre as investigações feitas pela FA (Federação Inglesa de Futebol), onde a entidade pede o banimento vitalício do jogador do esporte caso seja comprovada a suposta manipulação de partidas envolvendo jogos de azar.

Ainda segundo o tablóide, uma das apostas de que Lucas Paquetá tomaria um cartão amarelo em uma das partidas investigadas foi do valor de apenas 7 libras (R$ 46, na cotação atual), sendo a mais alta delas de 400 libras (R$ 2,6 mil). Todas teriam sido feitas a partir da Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro, onde o meia nasceu. Como o atleta de fato recebeu o cartão amarelo, os ganhos dos apostadores chegaram a 100 mil libras (quase R$ 670 mil).

O valor total de ganhos por meio das apostas envolvendo Lucas Paquetá não chegam ao valor que o jogador recebe em uma semana de salário no West Ham.

De acordo com o site ‘Spotrac’, especializado em vencimentos de atletas de vários esportes ao redor do mundo, o meio-campista brasileiro recebe um salário anual de 7.8 milhões de libras, ou seja, 162,50 mil libras semanais (na cotação atual, em torno 1 milhão de reais por semana).

Curiosamente, as apostas investigadas pela FA foram justamente feitas na casa de apostas que patrocina o West Ham, a Betway, e que tais palpites foram rastreados e detectados na Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro, local onde Lucas nasceu e cresceu antes de ser jogador do Flamengo e se mudar para a Europa.

Paquetá é acusado de forçar o cartão amarelo nos jogos contra o Leicester, em 2022, e contra Aston Villa, Leeds United e Bournemouth, em 2023. Estima-se que cerca de 60 pessoas tenham apostado que o brasileiro seria advertido pelo juiz em um ou mais desses jogos.

O meia Lucas Paquetá pediu, através de seus advogados, mais prazo para o envio de sua defesa em relação à denúncia de suposta manipulação movida pela Federação Inglesa, conforme relatou o blog do Diogo Dantas.

O jogador do West Ham tinha até esta segunda-feira, dia 3 de junho, para enviar uma posição com os argumentos a serem avaliados na investigação, mas os advogados solicitaram mais tempo.

Ainda não ficou definido quando o recurso precisará ser apresentado. Enquanto isso, o meia serve à seleção brasileira em amistosos preparatórios para a Copa América. O caso deve demorar. (Globo Online)

 

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